Países do G77 e China criticam monopólio no setor de tecnologia

Os membros do grupo também enfatizaram o papel da tecnologia na luta contra as mudanças climáticas e a necessidade de superar barreiras tecnológica

Países do G77 criticam monopólio no setor de tecnologia | Reprodução
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Chefes de Estado e de governo dos países do Grupo dos 77, acompanhados pela China, emitiram uma declaração conjunta ao final da cúpula realizada em Havana no dia 16 de setembro. A cúpula, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abordou questões relacionadas ao desenvolvimento tecnológico e inovação, sob o tema "Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação."

O Grupo dos 77, originalmente composto por 77 países-membros quando foi criado em 1964, atualmente inclui 134 nações em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina, e se uniu à China na década de 1990.

A declaração conjunta destaca preocupações com monopólios tecnológicos no setor de tecnologia da informação e internet, defendendo um ambiente justo e não discriminatório para o desenvolvimento científico e tecnológico. Além disso, os países instaram a comunidade internacional e as organizações da ONU a garantir o acesso equitativo a tecnologias relacionadas à saúde para lidar com pandemias.

Os membros do grupo também enfatizaram o papel da tecnologia na luta contra as mudanças climáticas e a necessidade de superar barreiras tecnológicas para adaptação e implementação das Contribuições Nacionais Determinadas (NDC) nos países em desenvolvimento.

A declaração abordou a oposição à imposição de leis e regulamentos com impacto extraterritorial e medidas econômicas coercivas, incluindo sanções unilaterais, que prejudicam o desenvolvimento econômico e social, especialmente nos países em desenvolvimento.

Durante a cúpula, o presidente Lula também criticou o embargo econômico dos Estados Unidos contra Cuba, que está em vigor desde a década de 1960. Esta viagem oficial a Cuba marcou a primeira visita de um líder brasileiro ao país em nove anos.

Após a cúpula em Havana, o presidente Lula continuou sua agenda internacional em Nova York, onde fará o discurso de abertura do debate geral da 78ª Assembleia Geral da ONU e participará de várias reuniões bilaterais e multilaterais com outros líderes e organismos internacionais. A viagem também inclui o lançamento de uma iniciativa global para a promoção do trabalho decente, em parceria com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, além de reuniões em diversas áreas temáticas.



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