Parada Gay mistura samba com música pop em Copacabana, RJ

O 15° e último carro da parada contará com 50 ritmistas da Mangueira que animarão o público ao lado de drag queens e passistas da escola de samba

Participantes da Parada Gay se beijam em Copacabana | (Foto: Alexandre Durão/G1)
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A 18ª Parada do Orgulho LGBT, que acontece neste domingo (13) na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio, vai misturar samba com música pop ao passar pela Avenida Atlântica. O décimo quinto e último carro da parada contará com 50 ritmistas da Mangueira que animarão o público ao lado de drag queens e passistas da escola de samba.

A travesti Xuxete de Sepetiba, responsável pela organização das paradas gays na Zona Oeste do Rio, virou estrela em Copacabana.

Aline da Silva e Jéssica Gonçalves saíram de Campo Grande, também na Zona Oeste, para curtir a parada gay pela segunda vez. Elas chegaram às 11h e aproveitavam para tirar foros com Xuxete de Sepetiba. "Espero muita diversão e quero tirar bastante fotos", disse Jéssica.

Bandeira de meia tonelada

A bandeira com as cores do movimento LGBT tem 124 metros e pesa meia tonelada. Serão necessárias 300 pessoas para carregá-la.

Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-íris, afirma que a Parada Gay tem sua função política e que duas pautas importantes serão colocadas em questão neste domingo.

"A primeira é a necessidade de una lei que legitime o casamento civil entre homossexuais. Conseguimos a união estável no STJ, mas alguns juízes ainda impedem que o casamento civil aconteça. Precisamos de uma lei que amarre isso", disse Julio.

Julio também ressalta a importância da criminalização da homofobia. "A gente precisa de uma lei que agregue ao crime o motivo homofobia. A lei vem como instrumento de conscientização. Com a lei a pessoa pessoa sabe que pode pagar criminalmente por isso", reforçou.

Para o presidente do Grupo Arco-íris, existe um cuidado para que a parada seja um movimento político e cultural, mas também não vê como algo negativo quando alguém diz que a parada" se carnavalizou".

"Durante muito tempo os homossexuais estavam nos batidores da cultura, no teatro, no carnaval. E agora somos protagonistas", finalizou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES