Parques ambientais na zona Leste sofrem com o abandono

A insatisfação da comunidade passeia por vários campos, o pedido é que haja uma atenção maior quanto a esses espaços

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Parque Ambiental Caneleiro | Moisés Saba
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Dois parques ambientais no Ininga, zona Leste de Teresina, provocam polêmica entre os moradores da região, principalmente quando o assunto é a degradação e a falta de segurança. A insatisfação da comunidade passeia por vários campos, o pedido é que haja uma atenção maior quanto a esses espaços, que poderiam ser polos importantes do turismo na capital.

As belezas contrastam com as dificuldades, tanto o Caneleiro como o Nossa Senhora do Livramento estiveram no auge na década passada, porém com o passar do tempo o desinteresse passou a predominar e os espaços passaram a ser esquecidos, até mesmo pelo público. Cenários de conversas, visitas, momentos especiais; as áreas que exigem uma virtuosa dedicação, são delicadas por natureza e oferecem um ar fresco e aprazível, que aos poucos foi se perdendo. Quem ainda comparece aos parques, lamenta a escassez de ideias e projetos que envolvam a atração do teresinense, ainda existem esperanças, mas elas ficam distantes ao decorrer dos dias.

A situação mais alarmante acontece exatamente no Caneleiro, que ficou famoso por ser uma opção de lazer na cidade, no local continha um pequeno bar, que era ponto de reunião entre os moradores das imediações e os visitantes. Em sua fase de maior sucesso, chegava a receber centenas de pessoas, contudo, as baixas vieram e o lugar acabou sendo desmontado, atualmente fica apenas a sombra de um passado, que deixa saudades em diversos usuários.

O número de assaltos cresce abruptamente nas imediações, o que acaba por despertar o desejo de mudança por muitos residentes no bairro. ?Eu vou sair daqui, fui assaltada recentemente, os bandidos chegaram em uma moto e puxaram minha bolsa, ainda tentei me esquivar, mas não consegui?, lamenta Elvina Alves. A idosa também informa que o fato se dissemina com rapidez. ?Meu filho também foi roubado e a moça que trabalha na minha casa idem, aqui perto do parque Nossa Senhora do Livramento, é um absurdo?, limita.

Para minimizar essa situação complicada, a maioria dos moradores do Ininga contratam serviços privados de segurança. O valor gasto varia em torno de R$ 250 e R$ 300. ?Poderia ocorrer um policiamento mais forte, até mesmo no parque uma vigilância seria ideal. Espero que melhore, contudo já tomei minha decisão e na próxima semana já não estarei mais nessa região?, finaliza Alves.

A reportagem do jornal Meio Norte tentou entrar em contato com o vice-prefeito e superintendente da SDU-Leste Ronney Lustosa, mas não obteve sucesso.



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