Parte de animal foi contada como corpo do voo 447

A equipe de identificação deve realizar novos exames para confirmar se o fragmento não é humano

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Análise feita pelos peritos que trabalham em Fernando de Noronha mostrou que restos de um "animal marinho de grande porte" foram contabilizados como corpo de vítima do acidente com o voo 447 da Air France. No domingo (14), as equipes de busca informaram que 43 corpos foram recolhidos do mar, e não 44, como havia sido informado anteriormente.

De acordo com nota divulgada pela Polícia Federal e pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, o erro foi consequência da "impossibilidade de se verificar, por simples contato visual, ser o fragmento de tecido orgânico humano ou não".

Apesar de já ter afirmado a procedência do material, a equipe de identificação deve realizar novos exames para confirmar se o fragmento não é humano.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com direção a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. As buscas pelas vítimas do acidente continuam, por tempo indeterminado.

Leia a nota da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, na íntegra:

"A Polícia Federal e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informam que, a respeito dos últimos 3 corpos encontrados na área de resgates, verificou-se que um deles ? que consiste em um fragmento de tecido mole de aproximadamente 80 cm, após ser submetido às análises prévias pela equipe que trabalha em Fernando de Noronha, mostrou-se não ser tecido humano, e sim de animal marinho de grande porte, possivelmente eviscerado por alguma embarcação de pesca e atirado ao mar.

O equívoco ocorreu em função da impossibilidade de se verificar, por simples contato visual, ser o fragmento de tecido orgânico humano ou não. Somente um exame mais acurado, como o realizado em Fernando de Noronha, pode detectar a verdadeira origem do tecido.

O fragmento não será descartado até que exames laboratoriais confirmem a convicção dos peritos.

Desta forma, o número real de corpos resgatados é de 43, e não 44, conforme divulgado anteriormente."



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