Pedaço de garrafa voa e mata jovem que estava perto de briga em MS

Polícia diz garrafa foi quebrada na cabeça de um homem e que estilhaços atingiram a jovem, que estava perto da briga. Suspeito é um adolescente de 15 anos.

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A universitária Luana Farias de Oliveira, de 20 anos, morreu após ser atingida no rosto e no pescoço por pedaços de uma garrafa de vodca que foi quebrada a poucos centímetros dela em um baile funk, segundo a polícia. A festa ocorreu no bairro Universitário, em Campo Grande. As informações são do G1.

De acordo com a delegada Célia Maria Bezerra, uma briga causada por ciúme resultou na morte de Luana, que passou pela confusão sem ter ideia do que estava ocorrendo. Um adolescente, de 15 anos, foi identificado e é o principal suspeito do crime.

"O adolescente estava com amigos e uma menina no baile, os dois estavam se beijando. O ex dela viu a cena e não gostou e foi tirar satisfação. Foi nessa hora que começou a confusão. Eles trocaram socos e empurrões. Em um determinado momento, o ex estava indo embora, mas o menor o perseguiu com a garrafa de vodca vazia e desferiu um golpe na cabeça do rapaz. Infelizmente, a Luana passava do lado quando isso ocorreu", disse a delegada.

De acordo com a polícia, os pedaços da garrafa atingiram veias importantes do pescoço de Luana, que foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitário, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por choque hipovolêmico (quando se perde grande quantidade de líquido e sangue).

O adolescente foi ouvido e liberado. Ele negou que tenha sido o autor da garrafada. Outras 13 pessoas também prestaram depoimento. As investigações apontam que o baile funk funcionava de maneira irregular, sem alvará e com apenas um segurança. Menores podiam entrar com bebidas e cigarros e sem passar por qualquer tipo de revista.

No Facebook, a irmã de Luana, Jéssica Farias, desabafou: "Ela estava tão feliz ontem que subiu de cargo no serviço, ia pegar folga hoje e queria comemorar". Os organizadores do baile e presidente da associação ainda irão prestar depoimento. Como há o envolvimento de menor, o caso foi repassado para a delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude.



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