Pediatra fala sobre a Síndrome do Peter Pan

Uma infância e adolescência bem acompanhadas e orientadas contribuem para que se tenha uma vida adulta mais equilibrada.

Uma infância e adolescência bem acompanhadas e orientadas contribuem para que se tenha uma vida adulta mais equilibrada. | Divulgação
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Peter Pan é um jovem da ficção que se recusa a crescer e sai pelo mundo em busca de aventuras mágicas. Originalmente, o personagem foi criado em 1911, pelo escritor britânico James Matthew Barrie (1860 – 1837), para uma peça de teatro e acabou se espalhando pelo mundo e encantando crianças e adultos. Tomando como base o comportamento deste personagem, a síndrome de Peter Pan é caracterizada pela grande dificuldade do indivíduo de se enxergar como um adulto e se desvencilhar totalmente do seu papel de criança e adolescente.

De acordo com a pediatra da Clínica Intermed, Talita Araújo, essa resistência em crescer é mais comum entre os homens e pode afetar a vida acadêmica, profissional e amorosa. “Isso o faz agir de forma infantil, imatura, rebelde e inconsequente. E ainda querer ser compreendido e aceito em sua forma de ser e agir. Geralmente, este homem cresce fisicamente, mas sua mente continua a morar em sua infância, rejeitando veementemente os papéis de pai, marido e profissional e ficando imersa num universo particularmente cheio de comportamentos infantilizados”, explicou.

Talita explicou ainda que na vida adulta podem ser observados problemas de ordem sexual, psicológica, financeira e social. “Além disso, esses homens apresentam uma forte dependência emocional dos pais, que refletem diretamente em sua dificuldade para amadurecer, crescer e honrar seus compromissos pessoais e profissionais”.

Uma infância e adolescência bem acompanhadas e orientadas contribuem para que se tenha uma vida adulta mais equilibrada. “O melhor caminho sempre é a prevenção, o que nesse caso significa criar os filhos de modo que eles tenham um desenvolvimento emocional pleno. Nada de ser permissivo demais, super protetores ou negligentes. Colocar limites é importante. É preciso que os pais ou responsáveis estejam presentes não apenas fisicamente, mas também emocionalmente para dar o suporte necessário durante o desenvolvimento dos pequenos”, disse.

 



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