Pela primeira vez, Brasil leva prêmio na Bienal de Arquitetura de Veneza

O evento é considerado um dos mais importantes e tradicionais do mundo

Margareth Menezes presenciou a premiação do Brasil, em Veneza | Rafa Jacinto/Fundação Bienal de São Paulo
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O Brasil ganhou, pela primeira vez, o Leão de Ouro, premiação da Bienal de Arquitetura de Veneza, na Itália. A informação foi confirmada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, neste sábado (20), em sua conta no Twitter. O evento é considerado um dos mais importantes e tradicionais do mundo e conta também com nove eventos paralelos, em Veneza.

A ministra Margareth Menezes está em Veneza participando do evento. Na última quinta-feira (18), ela esteve presente na abertura do Pavilhão do Brasil e fez uma visita guiada à exposição “Terra”. No mesmo dia, a chefe do Ministério da Cultura se reuniu com a curadora da Bienal, Lesley Lokko. A 18ª edição da bienal tem como tema O Laboratório do Futuro e apresenta o continente africano como responsável pela formação do mundo que está por vir. 

"É DO BRASIL! Pela primeira vez na história, o Pavilhão do Brasil ganhou o Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza! Parabéns à exposição “Terra”, que traz nossas origens com tanta força e poesia, e aos arquitetos e curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares! ", destacou a ministra.

O Ministério da Cultura está apoiando a exposição Terra, no qual investiu R$ 1,5 milhão na exposição com objetivo de dar "sequência à agenda de reconstrução do intercâmbio cultural internacional". Produzida pelos arquitetos e curadores Gabriela Matos e Paulo Tavares, a mostra retrata o Brasil do Xingu, da Amazônia brasileira. Os curadores sugerem pensar o país como chão e território, proporcionando uma experiência direta com territórios indígenas e quilombolas.

Segundo o Ministério da Cultura, a mostra vitoriosa foi selecionada por um júri presidido pelo arquiteto e curador italiano Ippolito Pestellini Laparelli, acompanhado de Nora Akawi, Thelma Golden, Tau Tavengwa e Izabela Wieczorek. 

Para o MINC, "a volta do presidente Lula e a recriação do MinC oferecem um recado inequívoco da mudança de paradigma nas relações internacionais do Brasil com o resto do mundo, além de retomar a valorização do setor de patrimônio histórico material". Em 2023, a área passou a contar com R$ 102 milhões de orçamento discricionário, o maior dos últimos anos, segundo a pasta. 



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