Permissionários passam por dificuldades por baixa visitação na Curva São Paulo

Sem estrutura que atraia a clientela, a visitação à Curva São Paulo caiu bastante. A maioria dos boxes do balneário estão fechados e menos de 30% ainda funcionam aos finais de semana

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Quem visitou o Balneário Curva São Paulo, localizado na zona Sudeste de Teresina, em seu auge não acredita no que vê agora. Com os boxes danificados e visitação fraquíssima no final de semana, os permissionários têm passado por dificuldades quanto às vendas, o que implica diretamente o sustento deles.

A exemplo de Tunica, que atualmente mora em seu boxe em razão das dificuldades por que tem passado.

Conhecida em toda a cidade como “Rainha da Noite”, ela diz que “a fama ainda permite o meu sustento, pois amigos sempre vêm aqui para consumir e me ajudar”. “Aqui anda muito fraco mesmo. Sem banho e sem a menor estrutura, os visitantes nem passam mais por aqui”, lamenta.

Um reflexo disso é a enorme quantidade de boxes fechados. Atualmente, menos de 30% dos boxes estão funcionando nos finais de semana. “As pessoas estão fechando porque é difícil comprar uma, duas caixas de cerveja e ver chocar porque ninguém compra. É muito triste mesmo”, afirma Tunica.


Para Luiz Gonzaga, presidente dos permissionários, a prefeitura tenta recuperar o espaço, mas como tudo ainda está em licitação, ele diz que é necessário paciência. “A prefeitura consertou os banheiros e vai recuperar tudo o que é público, mas cada um é responsável pelo seu boxe. Inclusive, aqueles que estão vazios, nós vamos procurar os donos para saber se querem continuar”, afirma.

Curva São Paulo ainda tem marcas da enchente

A Rainha da Noite também teme pela própria segurança. “A gente mostra ao poder público a situação mas não sai nada do papel. Os boxes daqui do lado estão destruídos há sete anos pela enchente e nunca mandaram pelo menos destruir isso aí. Porque aberto como está é um perigo”, explica Tunica.

Segundo a permissionária, ela se sente ameaçada pela criminalidade que pode se instalar nos espaços vazios. “Já veio gente aqui querer tirar as portas dos boxes e eu não deixo de jeito nenhum. Já pensou como seria? Se fizerem isso vai virar lugar só do que não presta e de o povo usar droga. Como eu disse, moro aqui e vou ficar muito vulnerável”, teme Tunica.



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