Pesquisa constata que malha rodoviária do Brasil está péssima

CNT avaliou 89.552 quilômetros de estradas federais e estaduais no país

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Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre o estado de conservação das estradas do país transforma em números uma realidade bastante conhecida dos motoristas brasileiros. A avaliação mostra que 69% da malha rodoviária do Brasil está em péssimo, ruim ou regular estado de manutenção. Dos 89.552 quilômetros avaliados, apenas 27.713 quilômetros foram considerados em bom ou ótimo estado.

“Esses resultados denotam a situação deficiente de uma larga extensão da malha rodoviária e, ao mesmo tempo, representam os grandes desafios que devem ser enfrentados com o objetivo de capacitar a principal infraestrutura de transporte utilizada no país”, registra a CNT na conclusão da pesquisa. Com 9.092 quilômetros – a menor rede de estradas do país –, a região Norte apresenta 93,4% da malha rodoviária entre péssimo, ruim e regular estado. Já o Sudeste, com 25.819 quilômetros avaliados, é a região que possui o maior índice de trechos em bom ou ótimo estado: 45,7%.

Entre os estados, Amazonas e Acre têm os piores índices, com praticamente toda a malha avaliada em péssimo, ruim ou regular. O estudo mostra que São Paulo tem o melhor resultado, com 75,4% de bom e ótimo. Em segundo aparece o Rio de Janeiro (63,4%) e em terceiro Paraná (49,2%).

Lançada em 1995, a pesquisa rodoviária da CNT amplia a quilometragem avaliada em cada edição, o que impossibilita a comparação dos dados divulgados nesta quarta-feira com os números do último levantamento, realizado em 2007, quando 87.592 quilômetros foram estudados – 1.960 quilômetros a menos que o trecho analisado neste ano.



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