Pesquisa pode remover substâncias poluentes e cancerígenas dos rios

Desenvolvida por pesquisadores da UFPI e da UESPI, o estudo pretende criar condições para eliminar essas substâncias e diminuir o risco para a população que é abastecida com água desses rios

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Há dois anos vem sendo desenvolvido um projeto que visa eliminar substâncias poluentes e cancerígenas das águas.

Os resultados são positivos e o grupo, composto por quatro alunos de mestrado do Programa de Pós-graduação em Química da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e quatro alunos de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), pretende aprimorar e aplicar a descoberta.

A fotodegradação de poluentes aquáticos é amplamente estudada por pesquisadores de diversos países. Dentre estes poluentes, as macromoléculas são as de mais difícil degradação ou mineralização. Corantes têxteis, herbicidas e alguns fármacos, como antibióticos e anticoncepcionais, são exemplos destas macromoléculas poluentes de ambientes aquáticos. As duas primeiras classes de compostos são cancerígenas.

Os principais poluentes nos rios do Piauí são corantes químicos oriundos das indústrias têxteis. O corante que é despejado na água é composto por macromoléculas que não se degrada facilmente no meio ambiente.

Há ainda outras das substâncias sendo analisadas, como os antibióticos e o anticoncepcional. O problema dos antibióticos e anticoncepcionais reside na relativa grande quantidade excretada na urina, que acaba chegando aos mananciais, por meio da rede de esgoto, promovendo o aumento da resistência de diversos microrganismos nocivos aos seres vivos. Já os anticoncepcionais promovem alterações no sistema endócrino e reprodutivo, especialmente de espécies aquáticas, mas também de outros seres vivos em decorrência de bioacumulação.

“Quanto aos contraceptivos, os hormônios presentes não são totalmente absorvidos pelo organismo. O excesso é eliminado na urina e, nos rios, provoca mutações nas espécies. Essas alterações impedem a reprodução”, explica Geraldo Luz, Pró-Reitor de Pesquisa da UESPI.

Clique e curta o Portal Meio Norte no Facebook



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES