Pessoas com deficiência: 85% não possuem fisioterapeuta no Piauí

O deputado Fábio Novo, que também propôs a sessão solene que aconteceu na manhã de ontem (13) na Alepi, reafirma a importância desses profissionais para a sociedade

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A maioria das pessoas com deficiência residentes no Piauí ainda não recebe atendimento efetivo de profissionais de Fisioterapia. A informação é do presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional do Piauí, Marcelino Martins, que garante que pelo menos 85% dessa parcela da população não tem o acompanhamento desse profissional.

“De acordo com o último levantamento do IBGE, 23% da população do IBGE possui algum tipo de deficiência e dos que precisam da assistência de um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, apenas 15% está recebendo esse atendimento profissional. Nós sabemos que, em um processo de reabilitação não é necessário apenas o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, mas estes são profissionais de grande importância nesse processo”, afirmou Marcelino, durante sessão solene, na Assembleia Legislativa do Piauí, referente ao Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional.

Um dos ambientes onde o número de profissionais deveria ser maior é nas maternidades. Segundo a presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Piauí, Auriane Coutinho da Silva, nessas instituições ainda não está sendo cumprida a determinação de ter um profissional dessa área por um período de 24 horas nas UTIs. “Hoje nós temos enfermeiros e médicos atendendo esses ambientes 24 horas. Mas também há a necessidade de um fisioterapeuta em igual período”, argumentou.

O não aproveitamento adequado desses profissionais nas mais diversas áreas da saúde, no entanto, não é o único problema enfrentado pela categoria, que, neste dia, mais do que comemorar avanços, está lutando por melhorias tanto salariais, como de condições de trabalho, dentre outras. Nesse sentindo, a necessidade mais urgente da categoria seria a sanção da lei de autoria do deputado estadual Fábio Novo, que estabelece o piso salarial das categorias em R$ 2.000,00 por quatro horas diárias ou 20 horas semanais trabalhadas; e R$ 2.500,00 pelo período de seis horas diárias ou 36 horas semanais. O projeto já foi aprovado pela Assembleia e foi encaminhado para sanção do governador Zé Filho.

O deputado Fábio Novo, que também propôs a sessão solene que aconteceu na manhã de ontem (13) na Alepi, reafirma a importância desses profissionais para a sociedade. “Cada vez mais nós vemos que a sociedade necessita desses profissionais e, por isso, nós entendemos a importância de propor uma sessão solene para discutir melhorias para eles, bem como a lei, que espera sanção do governador e estabelece o piso salarial da categoria. Isso contribui, e muito, para a valorização profissional da classe”, pontuou.

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