Piauí foi o estado que mais avançou em desenvolvimento no Brasil

O estado foi o que deu o maior salto no desenvolvimento

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O Governador Wellington Dias, os secretários estaduais, os diretores e presidentes de agências e fundações do estado estiveram no auditório da Agência de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí (ATI), em Teresina, para a reunião de apresentação de dados da pesquisa realizada pelo Insper sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Além disso, foram também apresentadas informações relativas aos principais desafios para o estado na melhoria do IDH.

Na oportunidade, o professor doutor em economia Ricardo Paes de Barros (Insper e Instituto Ayrton Senna) apresentou o desenvolvimento do Piauí nos últimos anos, segundo ele o estado saiu de um patamar de IDH muito baixo (na casa de 0,400 - 0,499) para um nível médio (0600 – 0,699) em uma década. Um crescimento cinco vezes maior do que o traçado, para o estado, na meta do milênio de organismos internacionais no período de 2004-2012.

De acordo com Ricardo Paes de Barros, quando esses dados levantados são usados para comparar a inclusão produtiva do Piauí com alguns países do globo, no período, o estado supera até a China. No Brasil, o estado foi o que deu o maior salto de desenvolvimento, sendo o primeiro nesse tema. “Se algum pesquisador quiser conhecer inclusão produtiva tem que vir ao Piauí”, ressaltou Paes de Barros.

No entanto, o professor afirmou que se o estado quiser alcançar a meta de um IDH 0,800 em 2022 terá que superar o trabalho já feito. Atualmente, o Piauí tem um índice de 0,646 (dados IBGE 2010). Paes de Barros também estabeleceu um público prioritário para as ações: os 10% mais pobres, que foi o público menos beneficiado com a inclusão produtiva dos últimos anos.

O governador Wellington Dias ressaltou a importância da reunião “um estudo desse aqui tivemos a compreensão do que cada um faz na sua área tem haver com um projeto maior, nosso objetivo é garantir que o estado do Piauí alcance a condição de um estado desenvolvido no Brasil na mais plena forma de medição e avaliação no Índice de Desenvolvimento Humano. Sabendo quais as áreas a gente precisa investir mais para fazer a média da escolaridade crescer, para fazer com que as pessoas tenham uma profissão, isso a área da educação e outras áreas vão trabalhar consciente dos objetivos de que cada uma vai fazer para crescer”, informa o chefe do executivo estadual.

Além disso, o governador comentou ainda sobre os principais desafios do estado. “Para expectativa de vida, o grande desafio é reduzir mortalidade infantil, reduzir também os acidentes de trânsito com vítima fatal ou com sequelados, garantir as condições para que a gente tenha menos homicídios e, nesse caso, uma política de prevenção a droga é algo essencial”, destacou.

Segundo Wellington Dias, existem outros desafios no Piauí: “nós vamos ter que cuidar na educação de Jovens e Adultos, essa fatia que no passado foi prejudicada por falta de alternativas em educação, cuidar também para ter o que eu chamo de ciclo completo da educação em cada município e é claro  a infraestrutura necessária para o desenvolvimento e nesse aspecto queremos um desenvolvimento espalhado, a ideia é trabalhar para que o pequeno tenha todo o apoio do estado de forma especial”.

O Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo).

O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU. A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos em nível nacional. O índice também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc. No Brasil, a medição é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IDH leva em consideração a variação é considerado muito baixo (0 – 0,499), baixo (0,500 – 0,599), médio (0, 600 – 0,699), alto (0, 700 – 0,799) e muito alto (0,800 – 1). 



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