Piauí registrou mais de mil casos de tuberculose em 2022; 78 mil no Brasil

No Brasil, foram registrados 78 mil novos casos de tuberculose – um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior.

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O Piauí registrou 1049 novos casos de tuberculoses no ano de 2022. Um total de 792 são de pessoas residentes no estado. No Brasil, foram registrados 78 mil novos casos de tuberculose – um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior. É o que apontam os dados do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado.

No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, comemorado nesta sexta-feira (24), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí reforça a importância do enfrentamento à doença.

Piauí registra mais de mil casos de tuberculose em 2022; 78 mil no Brasil | Foto: Reprodução / Laboratório Cella

“Com os últimos registros que o estado vem trazendo, nós reforçamos a importância da manutenção dos programas e serviços de controle da tuberculose, de forma a evitar e quebrar a cadeia de transmissão da doença no nosso estado. Em 2022 nós registramos a maior incidência de casos residentes da doença por 100 mil habitantes desde 2019. Com esses registros se mostra a importância de medidas e ações reforçando o enfrentamento da tuberculose”, destaca a supervisora da Coordenação de Atenção às Doenças Transmissíveis.

Segundo informações do Ministério da Saúde, em 2021, o país teve recorde de mortes pela doença – 5 mil no total, maior número identificado nos últimos dez anos. Atualmente, a tuberculose figura como a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da covid-19, além de ser a principal causa de morte entre pessoas que vivem com HIV e Aids. 

Homens de 20 a 64 anos apresentam risco três vezes maior de contrair a tuberculose do que mulheres nessa mesma faixa etária. Além disso, em 2022, o país contabilizou 2,7 mil casos em menores de 15 anos, sendo que crianças de até quatro anos respondem por 37% dessas notificações. 

TUBERCULOSE 

A Tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. 

A forma extrapulmonar, que afeta outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas vivendo com HIV, especialmente aquelas com comprometimento imunológico. Entre os sintomas da doença estão dor no peito, tosse por três semanas ou mais; febre vespertina; sudorese noturna; emagrecimento não intencional, escarro com sangue. O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse. 

Essa tosse pode ser seca ou produtiva (com catarro). Caso a pessoa apresente sintomas de tuberculose, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima da residência para avaliação e realização de exames. Se o resultado for positivo para tuberculose, deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível e segui-lo até o final. 

TRATAMENTO

O diagnóstico precoce, o tratamento seguindo todas as orientações médicas e a prevenção, são ações prioritárias para bloquear a cadeia de transmissão da doença. Pensando nessas questões e nos últimos dados apresentados pelo acompanhamento do cenário da tuberculose no estado, a Sesapi emitiu nota técnica aos municípios com recomendações para dar continuidade e reforçar os trabalhos de enfrentamento à tuberculose.

Entre a s orientações estão o desenvolvimento de cuidados centrados no paciente com ações de vigilância, implantação do diagnóstico e tratamento da infecção latente da tuberculose, tratamento diretamente observado, ações para o aumento da detecção de novos casos, garantir o seguimento do paciente no tratamento até sua conclusão, ofertar e realizar teste de HIV, além de melhorar a utilização dos sistemas de informação para melhor controle dos casos.



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