Piauí teve aumento de empregados sem carteira de trabalho no final de 2021

É a menor proporção do estado desde o início da pandemia, quando a taxa de desocupação atingiu os maiores valores da série histórica

Piauí teve aumento de empregados sem carteira de trabalho no final de 2021 | Ascom
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No último trimestre de 2021, foi registrado aumento de 12,6% na quantidade de trabalhadores do setor privado piauiense sem carteira de trabalho. Isso significa que 27 mil pessoas conseguiram um emprego no final do ano, porém de modo informal. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse cenário, a desocupação permaneceu estável no Piauí, no 4º trimestre de 2021, com o mesmo índice registrado no 3º trimestre: 11,9%. É a menor proporção do estado desde o início da pandemia, quando a taxa de desocupação atingiu os maiores valores da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. No Piauí, havia cerca de 173 mil pessoas desocupadas no último trimestre do ano passado.

Ainda assim, o índice do Piauí está acima da média do país. O Brasil teve taxa de desocupação de 11,1% no 4º trimestre de 2021, queda de 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando o indicador foi de 12,6%.

Por outro lado, o Piauí teve o segundo menor indicador do Nordeste, à frente apenas do Ceará (11,1%). Na região, a média ficou em 14,7%. O Amapá registrou a maior taxa de desocupação do país no último trimestre de 2021, com proporção de 17,5%. Já Santa Catarina teve a menor: 4,3%.

Quanto ao crescimento de empregados sem carteira de trabalho, a situação foi verificada também no Brasil. Com entrada de 753 mil pessoas nessa condição no 4º trimestre de 2021, o país teve aumento de 6,4% em relação ao 3º trimestre. No Nordeste, houve aumento de 5,6% com contratação informal de 213 mil empregados.

No Piauí, merece destaque ainda a recuperação da força de trabalho, que é o quantitativo de pessoas que buscam uma ocupação no mercado de trabalho. Assim, no quarto trimestre de 2020, havia cerca de 1,3 milhão de pessoas na força de trabalho do estado, que elevou-se a cerca de 1,4 milhão de pessoas, um crescimento da ordem de 6,8% no período, representando a incorporação de cerca de 93 mil pessoas à força de trabalho do estado.



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