PM entrega 500 toneladas de donativos às vítimas das enchentes

Cerca de 600 voluntários ficaram responsáveis pela distribuição aos desabrigados

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A Polícia Militar entregou entre sexta-feira (14) e segunda (17) cerca de 60 caminhões com 500 toneladas de donativos contendo roupas, alimentos não perecíveis, água e produtos de higiene pessoal para as vítimas da tragédia na região serrana do RIo de Janeiro.

As doações foram feitas em todos os batalhões, e a entrega foi realizada na medida em que a ajuda chegava ao Batalhão de Niterói (12º BPM), com o apoio do Viva Rio.

Aproximadamente 600 voluntários, entre civis e militares, ficaram responsáveis pela separação e distribuição aos desabrigados da região serrana.

Tragédia das chuvas

O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro dia 11 deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.

As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgate ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.

Na sexta-feira (14), a presidente Dilma Rousseff liberou R$ 100 milhões para ações de socorro e assistência às vítimas. Além disso, o governo federal anunciou a antecipação do Bolsa Família para os 20 mil inscritos no programa nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.

Empresas públicas e privadas, além de ONGs (Organizações Não Governamentais) e voluntários, também estão ajudando e recebem doações.

Os corpos identificados e liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) são enterrados em covas improvisadas. Hospitais continuam com muitos feridos. Médicos apelam por doação de sangue e remédios. Os próximos dias prometem ser de muito trabalho e expectativa pelo resgate de mais sobreviventes e localização de corpos.

Em visita à região de Itaipava, em Petrópolis, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ricos e pobres ocupavam irregularmente áreas de risco e que o ambiente foi prejudicado.

- Está provado que houve ocupação irregular, tanto de baixa quanto de alta renda. Está provado também que houve dano da natureza. Isso não tem a ver com pobre ou rico.



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