Polícia Civil queima mais de 2 toneladas de drogas no Maranhão

O crack e a cocaína foram apreendidos, em sua maior parte, na Região Metropolitana de São Luís e município de Imperatriz

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Operação | Divulgação Polícia Civil do Maranhão
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A Polícia Civil incinerou 2,1 toneladas de drogas diversas, fruto de operações realizadas em 2019. O montante representa aumento de 22% no total apreendido pela Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), comparado ao ano anterior. Entre as substâncias havia maconha, cocaína e crack, que foram incinerados na quarta-feira (4), em uma cerâmica no bairro Quebra Pote. As drogas apreendidas renderiam valor superior a R$ 10 milhões.

“É um volume considerável de entorpecentes, resultado de várias operações e investigações da Superintendência ao longo do ano. O foco são os distribuidores destes produtos e pontos que mapeamos nos bairros. O trabalho é permanente e reflete na redução de outros crimes como os assaltos e homicídios”, destacou o titular da Senarc, Breno Galdino.

O crack e a cocaína foram apreendidos, em sua maior parte, na Região Metropolitana de São Luís e município de Imperatriz, em pontos de venda que vinham sendo monitorados pela investigação policial. Já a maconha foi interceptada nas estradas, sendo transportada em vans, ônibus e caminhões, chegando à capital para ser comercializada, já prensada e preparada para ser distribuída. Pelo valor de mercado e sendo o entorpecente mais consumido, a maconha tem distribuição garantida e costuma render mais aos traficantes.

As drogas vêm da Bolívia, via Mato Grosso, no caso da cocaína e crack; e a maconha, do Paraguai, outros estados brasileiros e interior do Maranhão, onde há plantações, principalmente das regionais de Barra do Corda, Rosário, Grajaú e Pinheiro. “Geralmente, estes entorpecentes são transportados por pessoas de média e baixa importância no grupo criminoso para despistar a polícia e evitar que os chefes sejam presos”, explica o delegado Breno Galdino.

Uma das apreensões mais significativas, segundo a Senarc, ocorreu em março, na área do Alto do Turu, município de São José de Ribamar. A Senarc apreendeu aproximadamente 20 quilos de cocaína e crack, que estavam em um laboratório improvisado. Dois homens foram presos, sendo um deles foragido do Complexo de Pedrinhas; um veículo apreendido e R$ 20 mil em dinheiro. A droga foi avaliada em R$ 400 mil.

Em outra operação, entre os meses de outubro e novembro, em Imperatriz, a investigação interceptou 7,5 quilos de cocaína. A droga custa atualmente cerca de R$ 20 mil o quilo. No mesmo ano, a superintendência contabilizou ainda mais de 250 prisões, mais de 180 mandados cumpridos – de busca e prisão – e mais de 50 armas apreendidas.

A Senarc integra a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA) e tem como foco o combate a crimes ligados ao tráfico de drogas. Conta com departamentos especializados, setor de cinofilia (com cães farejadores) e canais diretos com a população para denúncias. O órgão desenvolve ainda projetos educativos na rede pública de ensino para informar e conscientizar crianças e jovens sobre as drogas.

Para acionar a Senarc informando e denunciando, estão disponíveis os canais pelo WhatsApp (98) 99224.8660; Disque-Denúncia (98) 3223.5800; Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), no 190; e o aplicativo ByZu 2.0, que aceita texto, fotos e vídeos.



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