Polícia Federal fará reconstituição da trajetória do avião que caiu e matou Eduardo Campos

Polícia Federal fará reconstituição da trajetória do avião que caiu e matou Eduardo Campos

PF fará reconstituição da trajetória do avião | Reprodução
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A Polícia Federal realiza na manhã desta sexta-feira a reconstituição da trajetória da aeronave do candidato a presidente Eduardo Campos (PSB). O avião caiu na manhã de quarta-feira, em Santos, litoral de São Paulo, matando o candidato e outras seis pessoas.

A Polícia Militar interditou desde a 0h as ruas próximas ao local do acidente para a realização da reconstituição da PF. A previsão é de que os trabalhos comecem por volta das 7h e terminem ao 12h, segundo informações da PM.

As interdições ocorrem na rua Vahia de Abreu na esquina das ruas Paraguaçu e Goiás. Também foi interditada a rua Alexandre Herculano até a o canal 3.

Equipes da PF e PM fazem a segurança no local. Nenhuma das equipes informou como será feita a reconstituição.

As causas do acidente ainda não foram confirmadas pela Aeronáutica. O avião Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, voava do aeroporto Santos Dumont, no Rio, para a base aérea do Guarujá (SP). Campos teria três compromissos de campanha em Santos.

Além do presidenciável, estavam a bordo os assessores Alexandre Severo (fotógrafo oficial da campanha), Marcelo Lyra (cinegrafista), Pedro Valadares (ex-deputado e assessor do candidato) e Carlos Percol (assessor de imprensa). Também morreram no acidente o piloto e o copiloto da aeronave.

ACIDENTE

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Henrique Accioly Campos, 49, morreu< nesta quarta (13) em acidente aéreo em Santos, litoral paulista, onde cumpriria agenda de campanha. O jato Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, partira do Rio e caiu em área residencial.

Dois pilotos e quatro assessores também morreram, e sete pessoas em solo ficaram feridas. Os restos mortais removidos do local do acidente chegaram na noite desta quarta-feira (13) na unidade do IML (Instituto Médico Legal) na rua Teodoro Sampaio, no bairro Pinheiros, em São Paulo. A Aeronáutica investiga a queda.

Governador de Pernambuco por dois mandatos, ministro na gestão Lula, presidente do PSB e ex-deputado federal, Campos estava em terceiro lugar na corrida ao Planalto, com 8% no Datafolha. Conciliador, era considerado um expoente da nova geração da política.

O PSB tem dez dias para anunciar eventual substituição do candidato. Adversários na disputa, PT e PSDB já se preparam para enfrentar Marina Silva, a vice de Campos. Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) decretou luto oficial de três dias e afirmou que o acidente tirou a vida de um jovem político promissor. Também presidenciável, Aécio Neves (PSDB) disse ter perdido um amigo.

Marina declarou que guardará dele a imagem de alegria e sonhos. Campos morreu num 13 de agosto,mesmo dia da morte do avô, o também ex-governador Miguel Arraes (1916-2005). Campos deixa a mulher, Renata Campos, e cinco filhos, o mais novo nascido em janeiro. 'Não estava no script', disse Renata.








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