Polícia Federal está investigando venda de vagas no Hospital do Satélite

Denúncias apontam que cada vaga custa R$ 20,00.

Pacientes voltam para casa sem marcar consultas e sem realizar exames | Reprodução TV
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Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que utilizam os serviços do Hospital do Satélite, zona leste de Teresina, reclamam da falta de profissionais neuropediatras e da dificuldade para a marcação de consultas, que somente são obtidas por quem chega durante a madrugada no local.

A dificuldade de marcações de consultas gera outro agravante, a venda de vagas. Denúncias apontam que cada vaga custa R$ 20,00. De acordo com o diretor do hospital, Dr. Noé Fortes, o caso está sendo investigado pela Polícia Federal, que está buscando autuar os praticantes do ato.

O diretor garante ainda que as vendas não acontecem no hospital. ?Essa questão está sendo analisada. A venda de vagas não acontece no hospital. Eu já fui comunicar o caso à Polícia Federal.?

No cenário de dificuldades, muitos pacientes voltam para casa sem marcar consultas e sem realizar exames. A exemplo da dona de Casa, D. Deusalina, outras pessoas convivem diariamente com esses transtornos. ?Cadê o neuropediatra? Dr. Geraldo Sumiu! E as crianças que dependem do neuropediatra? Eu tenho uma criança que é hiperativa?, desabafa.

Não há solução para o quadro de profissionais neuropediatra, é o que aponta o diretor: ?o neuropediatra é o profissional mais difícil que nós temos. Aqui temos dois, um deles trabalha no Hospital Lineu Araújo e o outro pediu licença sem vencimentos?, ao se justificar, o médico aponta como causa a carência de profissionais em Teresina. ?Quando a gente abre concurso ninguém quer participar!?, encerra.



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