Polícia prende suspeito de matar criança indígena por asfixia no MA

Vanessa Guajajara tinha cinco anos e foi encontrada em um córrego na região entre Buriticupu e Arame.

criança | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil prendeu, na tarde de quarta-feira (27), um homem suspeito de ter matado a criança indígena Vanessa Guajajara na Aldeia Barreirinha, na região entre Buriticupu e Arame, a cerca de 476 km de São Luís, no Maranhao. O local pertence a Terra Indígena Arariboia.

O crime aconteceu na última terça-feira (26) e um laudo apontou morte por asfixia com a utilização de algum instrumento, que ainda não foi localizado. Vanessa tinha cinco anos e foi encontrada pelo pai no rio Zutiua, na aldeia Barreirinha, com marcas de violência no pescoço.

Após o crime, a polícia abriu um inquérito e cumpriu a prisão de um suspeito, com base em um mandado da Justiça. O homem, que não teve o nome revelado, foi levado para a Unidade Prisional de Santa Inês e as investigações continuam.

Segundo as informações preliminares, a criança teria desaparecido na manhã do dia 25 de janeiro, quando estava junto de sua mãe, que teria se afastado momentaneamente para buscar água em um rio próximo a sua residência e deixado a criança brincando no chão. Logo após retornar, a criança teria desaparecido, tendo sido encontrada morta, 30 horas depois.

A delegada de Polícia Civil Vilene Rodrigues, de Buriticupu, que comanda as investigações, esteve nesta quarta-feira (27) na região, acompanhada de investigadores, e colheu mais de quatro depoimentos.

A mãe da criança relatou que a primeira pessoa que encontrou após o desaparecimento da menina foi um vizinho, que estava próximo da casa onde ela foi vista pela última vez. Ele foi um dos ouvidos pela polícia e segundo a delegada, pode ser um dos suspeitos.

A mãe e o pai da criança foram ouvidos, um casal de vizinhos, e policiais militares que auxiliaram nas buscas no local onde o corpo da criança foi encontrado.

"A criança é uma deficiente física, não andava direito, não falava. Os índios querem justiça", afirmou Érika Nogueira, que é ativista dos povos indígenas no Maranhão.

A Polícia Federal informou que o caso não se tratava de violação dos direitos indígenas e deve ficar a cargo da Polícia Civil, que ainda não sabe a motivação do crime.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES