Polícia vai apurar morte de cão que teve 95% do corpo queimado

Cão, chamado de Foguinho, recebeu tratamento por 13 dias, mas não resistiu.

Foguinho morreu depois de 13 dias de tratamento por queimaduras | Reprodução/TV Tem
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A polícia de Sorocaba (SP) vai investigar casos de maus tratos contra animais ocorridos nos últimos dias na cidade. Um deles é a morte de Foguinho, cão que passou 13 dias em tratamento na Fundação Alexandra Schlumberger (FAS), uma ONG de apoio a animais vítimas de violência, mas não resistiu aos ferimentos sofridos depois de ter 95% do corpo queimado.

O caso de Foguinho virou notícia na internet e provocou muitas reações indignadas nas redes sociais. A mesma FAS agora atende Clodoaldo, outro cão que foi resgatado após a denúncia de uma diarista, cansada de vê-lo ser maltratado por uma vizinha.

O maior problema agora é arrumar um lar para Clodoaldo, que deve receber alta nos próximos dias e está disponível para doação, porque não tem mais para onde ir. "Quem tiver um bom coração e quiser adotar vai ter um cãozinho muito dócil e amoroso", diz a veterinária Larissa Pereira, da ONG.

Denúncias de maus tratos contra animais podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 181. A lei hoje prevê pena de prisão de até um ano por esse crime, mas há um projetos em tramitação na Câmara dos Deputados, criado pelo deputado federal Paulo Wagner (PV-RN), que prevê uma pena de até três anos de cadeia.

O deputado Ricardo Izar defende a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aputar crimes de maus tratos contra animais, e o assunto está na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.



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