Policiais grevistas deixam presos com fome e sem banho no Piauí

Para pressionar, o SIPOLPI paralisou ainda o serviço de custódia aos presos nas delegacias

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Greve dos policiais civis | Helvio Menenses
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Mesmo após a justiça decretar como ilegal a greve dos policiais civis do Piauí, com penalidade de multa de R$ 30 mil reais para o sindicado e R$ 100,00 por dia para cada grevista, o Sindicato dos Policiais do Piauí- SINPOLPI mantém o estado de greve e desafia a Secretaria de Segurança do Estado do Piauí

Os serviços de corpo de delito, realizados no Instituto Médico Legal estão suspensos. No local os policiais atendem apenas aos casos de estupro e exame cadavérico. Os policiais ocuparam o local tentaram impedir a entrada de presos para a realização dos exames.

Como forma de pressionar ainda mais o Estado, o SIPOLPI paralisou ainda o serviço de custódia aos presos nas delegacias sob a alegação de que o serviço não é atribuição da polícia civil, mas sim dos agentes penitenciários.

Os policias prometem parar de oferecer alimentação e dar banho aos presos. No total, 250 pessoas estão sob custódia nas delegacias da capital.

Para evitar transtornos, o diretor das penitenciárias do Piauí, Magsaysay Feitosa, aumentou o número de transferência de presos para os presídios da capital. Segundo ele, entre os dias 9 e 22 de fevereiro devem ser transferidos 70 pessoas das delegacias para os presídios.

Essa ação, segundo Magsaysay, foi uma solicitação do Delegado Geral, James Guerra, devido ao déficit de agentes penitenciários nas delegacias motivado pela greve dos policiais civis. ?Foi uma forma encontrada para evitar problemas dentro das delegacia.



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