Policial australiano diz que não chamou o socorro para brasileiro

Beto, como era conhecido, era suspeito de furtar um pacote de bolachas de uma loja de conveniência

Avalie a matéria:
Brasileiro morto na Austrália. | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Um dos policiais envolvidos na perseguição ao brasileiro Roberto Laudísio Curti, 21, que morreu em Sydney (Austrália), em março deste ano, afirmou ontem à Justiça australiana que não chamou uma ambulância para o jovem nem conferiu se algum outro policial tinha chamado.

Beto, como era conhecido, era suspeito de furtar um pacote de bolachas de uma loja de conveniência e morreu de madrugada após ser perseguido pela polícia, que o atingiu com cinco disparos de Taser (pistola de choque).

"Havia outros policiais presentes. Acreditei que outra pessoa pudesse chamar uma ambulância", disse Eric Lim.

Foi o segundo depoimento de Lim ao tribunal preliminar que analisa o caso. Ele confirmou que disparou uma carga de choque contra o brasileiro quando ele já estava no chão, sendo imobilizado, e negou ter visto que o jovem já estava algemado --a cena aparece em um vídeo de uma câmera acoplada à arma de Lim, divulgado anteontem.

O depoimento do policial aumentou o clima de tensão na sala de depoimentos, em que estavam presentes familiares de Curti. As irmãs dele saíram da sala quando um novo vídeo foi apresentado.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES