Policial afirmou que bebê que morreu abandonado em carro tentou escapar

Menino de 22 meses tinha ferimentos na cabeça e no corpo. Lesões sugerem que ele tentou escapar; pai foi preso nos EUA.

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O bebê de 22 meses que morreu após ser deixado por seu pai por cerca de sete horas dentro de um carro sob o sol nos Estados Unidos pode ter tentado escapar do veículo, indicam ferimentos encontrados no corpo da criança, segundo as autoridades. O pai do menino, Justin Ross Harris, está preso e pode ser acusado de assassinato pela morte do filho, Cooper. O caso aconteceu no dia 18 de junho.

Detalhes que emergiram nas últimas horas apontam que durante a audiência preliminar realizada na última quinta-feira (3) o detetive Phil Stoddard, ´que investiga o caso, disse à corte que foram encontradas diversas lesões no corpo do menino, inclusive marcas visíveis em seu rosto.

?Elas poderiam ter surgido após a criança se arranhar enquanto ainda estava viva?, contou. Também havia lesões na parte de trás da cabeça do menino, sugerindo que ele estava esfregando a cabeça contra o banco para tentar escapar do calor.

Segundo os documentos oficiais, o assento onde estava o menino estava no nível mais baixo, o que indica que a criança estava presa da forma mais restrita possível. Na mesma audiência, o detetive revelou que Cooper tinha dois seguros de vida em seu nome ? um no valor de US$ 2 mil e outro de US$ 25 mil.

Segundo ele, os seguros foram adquiridos em novembro de 2012, e há informações de que a mulher de Justin, Leanna, havia reclamado sobre gastos excessivos do marido.

Mensagens

O policial também revelou que Justin trocava mensagens de texto e fotografias de partes íntimas com mulheres no mesmo dia em que o filho morreu.Stoddard declarou na audiência que, de acordo com provas, Justin levava uma vida dupla virtualmente, com uma família no Alabama. Com base em provas, Stoddard indicou que Harris matou intencionalmente seu filho Cooper, de 22 meses.

Na audiência, o juiz se recusou a conceder fiança para Harris. Stoddard disse que Harris não deveria ser solto com pagamento de fiança e que deve permanecer na prisão porque existe o risco de que ele fuja.

Harris, de 33 anos, disse à polícia que deveria levar seu filho à creche na manhã do dia 18 de junho, mas que dirigiu para seu trabalho sem perceber que o bebê estava na cadeira de crianças no banco detrás do automóvel. O filho ficou no carro por cerca de sete horas a temperaturas mais elevadas do que 30ºC.

Neste mesmo dia, Harris trocou fotos nu com várias mulheres, inclusive adolescentes, disse Stoddard. Em semanas anteriores, havia visitado um site que fala sobre não ter filhos e fez uma busca na internet para saber ?como sobreviver na prisão?, disse o detetive.

Segundo o detetive, Harris foi parado por um policial no estacionamento de um centro comercial quando carregava o corpo do menor no carro. A autoridade lhe pediu que entregasse o celular e Harris se recusou a entregá-lo por duas vezes. Então ele foi preso.

Harris nasceu em Tuscaloosa, no Alabama, e se mudou para a Georgia em 2012 por questões de trabalho.

Na maior parte da audiência o acusado não demonstrou emoção, mas começou a chorar quando o advogado de defesa afirmou que Harris e sua família teriam de lidar pelo resto da vida com o que chamou de um acidente catastrófico.



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