Precariedade: paciente desmaia enquanto espera por atendimento em hospital

O cenário é de fila nos consultórios, macas nos corredores e pacientes sentados no chão esperando

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O cenário é de superlotação, muita espera e angústia aos usuários | Reprodução Rede Meio Norte

Durante o dia ou à noite, o cenário é de superlotação no Hospital do bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina, já virou rotina, pois o corpo médico não consegue atender a grande demanda.

As queixas acontecem de todos os lados e de todas as formas. As maiores críticas são em relação aos atendimentos e às marcações de consultas. ?Uma mulher estava passando mal e desmaiou depois de esperar uns 20 ou 30 minutos. Depois disso resolveram colocá-la sentada para ser atendida?, disse um usuário.

No hospital da Primavera, o aposentado Zacarias Rodrigues não conseguiu atendimento para um parente que estava passando mal e, mesmo assim, se dirigiu ao hospital do Buenos Ayres. "Lá no hospital da Primavera não tem um médico, mas o salário eles todos estão recebendo", disse o idoso.

Durante o dia as condições são difíceis, à noite a situação fica pior ainda, é o que diz um paciente. A parte ambulatorial deixa de funcionar, e a partir das 19h, o que ainda funciona, não é para todos. ?Depois das 18h até às 22h, aqui vira um caos?, é o retrato da fragilidade de um sistema onde o médico também é vítima.

O cenário é de fila nos consultórios, macas nos corredores e pacientes sentados no chão esperando o tão sonhado atendimento, num ambiente onde nem o portador de necessidades especiais tem direito assegurado.



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