Prefeito de São Paulo passa por exame após surgimento de tumoração

Bruno Covas foi internado na quarta (23) com infecção na pele e, dois dias depois, teve diagnosticada uma trombose venosa

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve diagnosticado o "surgimento de uma tumoração no trato digestivo", segundo informou o Hospital Sírio-Libanês. Ele foi submetido a um novo exame neste domingo (27) e vai passar a noite da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Bruno Covas

Covas foi internado na quarta-feira (23) para tratar de uma erisipela, que é uma infecção na pele, e iniciou tratamento com antibióticos e anti-inflamatórios. Dois dias depois, o prefeito foi diagnosticado com quadro de trombose venosa das veias fibulares, que ficam na perna.

No início da noite desde domingo, o hospital divulgou o seguinte boletim médico:

"Exames subsequentes diagnosticaram tromboembolismo pulmonar. No sábado, dia 26, foi realizado um pet scan em continuidade à investigação diagnóstica. Este exame mostrou o surgimento de uma tumoração no trato digestivo. Por isso, hoje, às 20h, o prefeito será submetido a uma laparoscopia diagnóstica.

A Prefeitura de São Paulo informou à reportagem que a laparoscopia terminou por volta das 21h30, sem intercorrência, e que Covas vai passar a noite na UTI por precaução médica.

O prefeito Bruno Covas está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Dr. Artur Katz e Prof. Dr. Raul Cutait.

Após os resultados dos exames anatomopatológicos serão divulgadas novas informações e os médicos que acompanham Bruno Covas concedem entrevista coletiva para falar sobre o estado de saúde do prefeito nesta segunda-feira (28).

A doutora Maria Ignez Braghiroli, médica oncologista da Rede D'Or, da Faculdade de Medicina da USP e secretária-geral da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) explicou ao G1 que o surgimento de uma tumoração significa que os médicos detectaram a presença de um tumor no abdome de Covas por meio da tecnologia do pet scan.

"O boletim médico informa que há imagem de um tumor, ou seja, o crescimento anormal de um tecido novo que não deveria estar ali. Este tumor pode ser benigno ou maligno. Como falaram que é no trato digestivo pode ser no intestino, no pâncreas, no estômago...”, explicou a oncologista.

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“A laparoscopia é uma cirurgia minimamente invasiva, feita pela colocação de uma câmera para visualizar a cavidade abdominal. Pode levar em torno de 1-2 horas, ou até mais, e demanda anestesia geral. Com esse exame da cavidade é possível fazer o diagnóstico e, dependendo do que for encontrado, pode-se seguir com algum procedimento de biópsia ou até a retirada de todo o tumor", completou Maria Ignez Braghiroli.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), compartilhou nas redes sociais uma mensagem de apoio ao correligionário: "Minha fé e oração dedicadas ao Bruno Covas, amigo e parceiro de ideais e princípios. Que ele se recupere o mais breve possível".



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