Prematuro, bebê nasce em vaso sanitário e é salvo por bombeira

A mãe alegou que não sabia da gestação e, após sentir fortes dores abdominais, teve parto normal no banheiro.

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A bombeira Elydja Fernanda Mundim da Fonseca se emociona ao lembrar-se do resgate do bebê que nasceu em um vaso sanitário em Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, nesta terça-feira (29). Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, uma jovem de 22 anos alegou que não sabia da gestação e, após sentir fortes dores abdominais, teve parto normal no banheiro de uma residência, no bairro Jardim Primaveras.

A jovem estava com nove meses e deu à luz um menino, que pesa 2,7 quilos, segundo informações da assessoria da Secretaria Municipal de Saúde. Elydja foi um dos soldados acionados para atender a ocorrência e realizar o resgate da mãe e do recém-nascido. Foi ela quem cuidou do bebê enquanto a mãe era atendida pela equipe de resgate e carregou a criança no colo até o Pronto-Atendimento Municipal. ?Eu a levei no colo. Foi uma sensação única. Não sei se é porque eu já sou mãe, mas é uma sensação de maternidade?, relatou a bombeira que é mãe de uma menina de quatro anos.

O Hospital Santo Antônio, para onde mãe e filho foram encaminhados, também informou que os dois estão internados e passam bem. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando o resgate chegou à residência, outras pessoas que estavam casa, no momento do parto, retiraram o recém-nascido do vaso sanitário. Elydja Fernanda disse ainda que o parto foi concluído pela mãe ainda dentro do banheiro e não contou com a ajuda de outras pessoas.

?A criança foi retirada do vaso sanitário com a placenta e o cordão umbilical. O parto foi completo. Então, antes de levar o bebê ao hospital, realizamos o procedimento de laço no cordão umbilical, para não haver riscos para o bebê, e colocamos oxigênio nele até chegar ao pronto-atendimento?, recordou emocionada.

A bombeira disse ainda que o resgate da criança foi marcante, já que é a primeira vez que participa deste tipo de resgate. ?Tivemos que colocar o oxigênio no narizinho dele, por mais que ele estivesse bem. Nós estamos acostumados a atender tragédias, mortes. É uma vida?, finalizou.



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