Presidente do Conselho de Medicina do RJ é acusado por assédio sexual

A testemunha disse ainda que o cirurgião tem essa fama de desrespeitar mulheres dentro do hospital.

Presidente do Conselho de Medicina do RJ é acusado por assédio sexual | Divulgação
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O atual presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), o cirurgião ortopédico Clovis Munhoz, é mais um médico a ser acusado de assédio sexual no exercício da profissão. Uma técnica de enfermagem, de 26 anos, acusa Munhoz de fazer comentários de cunho sexual no centro cirúrgico, e alega que a falta de providências por parte do hospital a levou a pedir demissão

A delegada Fernanda Fernandes optou por transferir o caso para a 9ª DP (Catete), próximo ao local onde o fato teria ocorrido e por não se tratar de violência doméstica. Um inquérito policial está em curso já com indiciamento do médico pelo crime de assédio. 

O inquérito chegou a ser relatado pelo delegado Sérgio Freire, com indiciamento do médico pelo crime de assédio, no ano passado. Só que o Ministério Público nos devolveu o inquérito, pedindo algumas diligências, que vamos cumprir o mais rapidamente possível. A testemunha disse ainda que o cirurgião tem essa fama de desrespeitar mulheres dentro do hospital.

Ex-presidente do Cremerj e atual diretor de comunicação do órgão, Sylvio Provenzano explica que qualquer denúncia contra integrantes do conselho, que eventualmente cheguem ao órgão, não podem ser analisadas no Rio de Janeiro: a regra é remeter o caso para o Conselho Federal de Medicina, que indicaria o conselho de outro estado para analisar o processo.

Presidente do Conselho de Medicina do RJ é acusado por assédio sexual (Foto: Band - UOL)Assédios

O médico, também na versão da denunciante, prosseguiu dizendo: “Se você quer trair o seu marido, pode ligar para mim”. Depois, segundo o processo, ele segurou a técnica pelo braço e afirmou: “Você não pode sair de perto de mim. Como você é quente. Se eu beijar o seu pescoço, você vai gozar rápido”.

No processo trabalhista, é relatado que a jovem saiu da sala de cirurgia para pegar uma medicação pedida pela anestesista, aproveitando para contar o que ocorrera à enfermeira de plantão. No retorno à sala, ouviu o médico contar à equipe sobre o lado pessoal da vida sexual dele. O cirurgião teria perguntado à técnica se ela “já tinha tido múltiplos orgasmos”, mas ela não respondeu.



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