Presidente do IAPEP defende gestão de fundo pela Administração

Só vamos conseguir fazer algo quando olharmos apenas pra Previdência, então a história desse setor no Piauí só inicia com essa criação“, declarou

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Com déficit anual superior a R$ 600 milhões, o setor previdenciário no Piauí tem exigido dedicação integral de várias pastas do Executivo, neste ponto, o presidente do Instituto de Assistência e Previdência do Estado (IAPEP), Marcos Steiner, anunciou a adoção de um plano estratégico.

O gestor fez um balanço dos três primeiros meses de atuação, destacando a necessidade imediata da criação de uma Superintendência específica. "Para mudar a situação, algumas coisas nós já estamos trabalhando na Previdência, como, por exemplo, a saída dessa atribuição de dentro do IAPEP, ela passa a ser da Secretaria de Administração, lá nós vamos criar um departamento, que é a Superintendência da Previdência.

Só vamos conseguir fazer algo quando olharmos apenas pra Previdência, então a história desse setor no Piauí só inicia com essa criação", declarou. Steiner elencou o que poderá ser feito com o novo departamento.

"Construiremos várias coisas, por exemplo, nós não temos lei de benefício, a gente precisa fazer toda essa construção normativa, de elaborar decretos para regulamentar várias relações, ou seja, uma série de medidas que vamos tomar", ressaltou.

Neste âmbito, o IAPEP ficará apenas com as atribuições condizentes aos planos de saúde que administra. "O instituto é uma autarquia e continua existindo, cuidando dos dois planos de saúde, essa é uma mudança de paradigmas que vai trazer um olhar o tempo todo em torno da Previdência", relatou.

PRAZO - Segundo Steiner, não é possível fazer uma projeção de melhorias a um período curto de tempo, apontando para um prazo mínimo de dois anos em torno da modificação no quadro atual.

"É um trabalho que vamos fazer a longo prazo, a expectativa de melhorar não dá pra gente ter daqui a um, dois anos, vamos iniciar agora esse trabalho para que a gente comece a ter resultados daqui a no máximo dois anos", disse.

Por fim, o gestor aproveitou para fazer um desabafo sobre as cobranças quanto a resultados imediatos. "Não é tão fácil como as pessoas imaginam, nós estamos tentando organizar rotinas de produção, não é fácil em menos de três meses você conseguir tudo, é um sistema que perdura há muitos anos, então não vai ser nesse tempo que vamos conseguir resolver todos os problemas do mundo", limitou.

 



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