Prevenção do HPV aumenta chances de cura do câncer, diz especialista

Vírus responsável pelo alto índice de câncer de colo de útero é um vilão que pode ser combatido pelas mulheres, com sucesso, e pode se tornar uma doença em extinção

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Vacina | Reprodução
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Vírus responsável pelo alto índice de câncer de colo de útero é um vilão que pode ser combatido pelas mulheres, com sucesso, e pode se tornar uma doença em extinção

O vírus HPV (papilomavírus humano) é a doença mais falada hoje nos consultórios de ginecologistas e na vida das mulheres, por ser o segundo mais frequente causador do câncer de colo uterino, que leva ao óbito muitas mulheres no Brasil, principalmente na região Norte e Nordeste, por ter sido descoberto em estágio avançado. O vírus, na maioria das vezes, é transmitido por via sexual, mas existe a possibilidade de infeção também de mãe para o feto, no parto normal.

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais comum na população feminina do Brasil, sendo superado apenas pelo câncer de pele e pelo câncer de mama. No país, estima-se que a incidência dessa doença chegue a quase 20 mil casos a cada ano, sobretudo na faixa dos 35 aos 55 anos.

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas em alguns casos é eliminada pelo sistema imunológico espontaneamente. Quando a infecção persiste, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões com potencial para causar câncer se não forem tratadas em tempo hábil. São 40 tipos de HPV, sendo pelo menos 13 considerados de risco, causando verrugas e lesões no colo do útero, vulva e vagina que fatalmente podem progredir para o câncer.

De acordo com o médico oncologista Dr. Eduardo Johnson, a prevenção é fundamental se tratando desse vírus e deve ser realizada a partir do início da vida sexual ou até antes, no caso da vacinação que o Governo Federal forneceu contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. Além disso, existem diversos exames para diagnosticar o Papilomavírus.

Na maioria das vezes, o HPV é assintomático, mas quando se apresentam sintomas, as manifestações são lesões que se espalham por todo o trato genital até alcançar o colo do útero, uma vez que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados, como o de Papanicolau (teste de rotina para controle ginecológico), a colposcopia e outros mais sofisticados como hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida. A colposcopia, por sua vez, traz a imagem da região do colo do útero e permite ao médico visualizar alterações não detectadas ao exame ginecológico a olho nu.

Já existem vacinas para o vírus HPV

O Dr. Johnson explica que o câncer de colo uterino causado pelo HPV é bem conhecido e conta com um programa de prevenção eficaz e vacinas capazes de imunizar contra 80% dos tipos de HPV. Portanto, é possível evitar e diagnosticar esse câncer em fase precoce, evitando tratamentos radicais.
“Mulheres estão sempre um passo à frente e, possivelmente, este será o primeiro tipo de câncer a ser totalmente controlado no mundo”, completa o oncologista.

O oncologista recomenda que mulheres procurem o ginecologista para a realização da prevenção com o Papanicolau, captura híbrida e colposcopia ao menos uma vez por ano. “Com a conscientização feminina, o câncer de colo uterino se tornará uma doença em extinção”, Dr. Eduardo Johnson afirma otimista.

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