Primeira lombada ecológica é instalada em Teresina

Como a ação é experimental, o material feito de pneus reciclados saiu de forma gratuita à Strans.

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Na manhã de quinta-feira (23), a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) instalou a primeira lombada ecológica fabricada com peças de borracha reciclada de pneus. Trata-se de uma novidade sendo testada para possibilidade de adequação em outros pontos.

O local escolhido foi a Avenida Noé Mendes, próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascença, zona Sudeste. O ponto tem registrado alguns acidentes e a população tem solicitado um redutor de velocidade.

Augusto Basílio, diretor de Trânsito e Sistema Viário da Strans, disse que o novo tipo de equipamento é para chamar atenção dos veículos que trafegam pela avenida. 

"Aqui é movimentado e muito utilizado diariamente por vários veículos. Queremos exatamente nesse tipo de situação para possivelmente implantar as lombadas ecológicas", explica.

Caso o desempenho seja um sucesso, as demais serão distribuídas para contemplar áreas próximas às instituições de saúde e educação.

A estrutura da lombada é composta por peças com tamanho de 50 cm e 0,8 cm de altura, suporta peso de até 15 toneladas e é facilmente colocada no asfalto com pontos de fixação. A instalação é simples e de tempo curto, sendo assim, rapidamente o tráfego é liberado.

Elas foram produzidas por uma empresa privada. Como a ação é experimental, o material feito de pneus reciclados saiu de forma gratuita à Strans.

Crédito: José Alves Filho

"O objetivo é avaliar a utilização de pneus usados para trazer segurança viária à  circulação de pessoas. E    evidentemente irá trazer segurança para população dos usuários do Renascença durante a travessia da Noé Mendes", disse o diretor.

José Bonfim, proprietário de uma lanchonete nas proximidades do local, afirma que já tinha feito várias reclamações por meio do aplicativo Colab.

"Devido ao tráfego irregular, muita concentração de crianças, idosos e gestantes ao atravessar, eles corriam risco de acidentes, como atropelamento. É difícil passar uma semana e não ter um acidente", falou.  



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