Primeiro carro nacional de apenas uma porta comemora 55 anos

Mas, por ter só uma porta, historiadores não o reconhecem como o primeiro carro feito no país.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O que mais um fabricante italiano de motos e de geladeiras nos anos 50 poderia inventar se não o Isetta? Com apenas 1,35 m de altura, o carrinho logo chegou ao Brasil, inaugurando em 1956 a indústria automobilística nacional.

Mas, por ter só uma porta, historiadores não o reconhecem como o primeiro carro feito no país.

Acomodar-se na cabine em forma de ovo era o mais inusitado. Era preciso entrar de costas e ir abaixando a cabeça conforme o corpo ia se aproximando do banco inteiriço, que acomodava bem só mais outro adulto.

Para fechar a porta, era preciso esticar o braço e puxar o volante preso nela. No painel só havia o velocímetro --limitado a 100 km/h. Naquela época, marcador de combustível era item incomum.

Já o teto solar não sinalizava luxo. Servia mesmo como "saída de emergência" ou como janela. Era geralmente por cima que o motorista passava o dinheiro do pedágio.

Apesar de revolucionário, o "pai" do smart teve vida curta no Brasil. Apenas 3.300 Romi-Isetta foram produzidos até 1961.

Sem os incentivos fiscais que o presidente Juscelino Kubitschek dava aos carros com pelo menos duas portas, o Isetta nacional custava 60% mais caro que o Fusca.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES