Durante assembleia, professores sinalizam greve na Universidade Estadual do Piauí

Além da campanha salarial, os professores discutiram ainda a adesão da Uespi ao Exame Nacional do Ensino Médio.

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Professores sinalizam greve na Uespi | Reprodução
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Os professores da Universidade Estadual do Piauí realizaram uma assembleia na manhã de ontem para discutir a campanha salarial 2012 da categoria. Os professores querem que seja pago aos docentes da instituição o piso salarial estabelecido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que hoje corresponde ao valor de R$ 2.600.

Essa já é uma reivindicação antiga da Associação dos Docentes do Ensino Superior da Uespi (ADCESP). Segundo a professora da associação, Lina Santana, a categoria tentará negociar essa proposta com o governo do estado e com o reitor da instituição, Carlos Alberto Pereira, caso não haja avanço os professores deflagarão greve.

?A greve vai depender muito do resultado das nossas negociações com o Governo do Estado e com a reitoria. Tentaremos entrar em acordo até o dia 18 de abril, caso não haja avanços nós entraremos em greve. Hoje um professor auxiliar da Uespi, que trabalha 20 horas recebe R$ 1.071,00 e o Dieese prever em torno de R$ 2.600 e nós vamos lutar por esse valor?, disse Lina Santana. A última paralisação dos professores da instituição foi no início do ano passado. Uma das reivindicações da categoria na época era o pagamento do piso do Dieese aos docentes.

Além da campanha salarial, durante a assembleia que aconteceu ontem, no campus Torquato Neto, os professores discutiram ainda a adesão da Uespi ao Exame Nacional do Ensino Médio. Segundo Lina, a comunidade acadêmica da Uespi se reunirá em seminário, em maio para discutir a forma como isso aconteceu.

?A adesão foi arbitrária, não houve a participação da comunidade, por isso vamos reunir todos os funcionários e estudantes para discutir o assunto e vamos ainda organizar um plebiscito para que a que a comunidade possa decidir sobre essa adesão?, pontuou.

Tanto a campanha salarial como a questão do Enem fazem parte da campanha SOS Uespi, que luta por melhorias na instituição e deverá ser retomada com mais força a partir do início das aulas. ?A campanha nunca parou, mas quando as aulas iniciarem ela ganhará força por causa da adesão dos alunos?, argumentou.



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