Profissionais são capacitados para notificarem casos de violências

Oficina de Notificação de Violência interpessoal

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Profissionais de saúde são capacitados para notificarem casos de violências

A Fundação Municipal de Saúde (FMS), da Prefeitura de Teresina, está realizando, hoje (14) e amanhã (15), durante todo o dia, a Oficina de Notificação de Violência interpessoal/autoprovocada: direito do cidadão, legislação e novos conceitos, no auditório do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Durante o evento, profissionais de saúde serão capacitados sobre a importância da notificação correta dos vários tipos de casos de violência que são atendidos por eles em sua rotina de trabalho.

“As vítimas de violência já chegam ao sistema de saúde com alguma lesão externa e/ou grave. Essas são notificadas facilmente. Porém, existe um grande número de vítimas de violência que estão invisíveis ou veladas e vem daí a importância de notificarmos esses casos. Cabe a nós sabermos identificar cada caso, para que o sistema possa intervir nas causas externas de morbimortalidades”, disse Márcio Dênis Mascarenhas, um dos palestrantes da Oficina de Notificação de Violência interpessoal/autoprovocada.

Ele explicou ainda quais são os tipos das causas externas de morbimortalidades: intencionais (agressões, homicídios, suicídios) e não intencionais (acidentes de transporte e de trabalho, quedas, afogamentos e envenenamentos).

“Às vezes nós (profissionais de saúde) sabemos de diversos tipos de violência e achamos que não nos compete notificá-las. Mas precisamos ficar atentos, pois a violência hoje é um problema de saúde pública”, afirmou Márcio Dênis Mascarenhas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) as três grandes tipologias de violência são: 1 - violência contra si mesmo (autoprovocada); 2 - violência interpessoal (intrafamiliar, doméstica e comunitária) e 3 – violência coletiva (grupos políticos, organizações terroristas e milícias).

A notificação de violência interpessoal/autoprovocada permite a elaboração de estatísticas que subsidiam novos projetos relacionados a estes problemas. “Nosso objetivo é conscientizar sobre a importância da notificação destes casos, considerando os aspectos legais, culturais e éticos. Os profissionais de saúde devem perceber os diversos tipos de violência para que possamos promover a vigilância integral e humanizada às vítimas”, afirma Ana Amélia Galas, gerente de Vigilância em Doenças e Agravos Não transmissíveis da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

O público alvo da oficina de violência interpessoal/autoprovocada é formado por profissionais dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (Teresina e Estado); Núcleo de Vigilância em Saúde das Diretorias Regionais de Saúde Centro/Norte, Sul, Leste/Sudeste; apoiadores da Estratégia Saúde da Família (ESF); profissionais dos Núcleos de Apoio ao Saúde da Família (NASF); Hospital Universitário/UFPI (NHE, residência médica e multiprofissional, Serviço Social, Divisão Médica, Divisão de Enfermagem e Saúde da Mulher) e participantes de movimentos sociais.



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