Projeto da Lei Maria da Penha nas Escolas deve chegar a Teresina

Este ano, mais 50 escolas foram escolhidas para receber atividades

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Por conta do sucesso da primeira edição do Maria da Penha nas Escolas, o projeto retornou às atividades ontem (24), nas escolas municipais de Teresina. A ação visa difundir a Lei Maria da Penha e coibir a incidência da violência contra a mulher. O programa, que é promovido pela Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (CMPM) e a Secretaria Municipal de Educação(Semec), pretende atingir mais de 20 mil crianças.

Assim como em 2014, o cantor cearense Tião Simpatia será o responsável por transmitir a Lei através de cantigas e formas lúdicas, que facilitam a absorção das informações pelas crianças. Este ano, mais 50 escolas foram escolhidas para receber as atividades. Ontem, a Escola Municipal Elias Ximenes do Prado, localizada no Residencial Nova Teresina, zona Norte, recebeu a ação.

A gerente de promoção, Lidiane Gomes Batista, explica que os diretores e pedagogos das escolas já estão notando os bons resultados obtidos com Maria da Penha nas Escolas. Oficinas sobre a lei foram ministradas aos docentes para que pudessem trabalhar sobre a violência doméstica em sala de aula e preparar os estudantes para as visitas.

“Este ano, nós pudemos perceber a ansiedade em que os professores estavam para receber o programa. Isso porque eles estão percebendo os bons frutos que estamos colhendo. As pessoas estão conseguindo visualizar isso como uma problemática, a violência acontecia dentro de casa e eles não percebiam, achavam natural”, afirma.

Alfabetizado apenas aos 15 anos de idade, através da literatura de cordel, Tião Simpatia consegue ensinar de forma lúdica e, através da arte do cordelismo, explicar a linguagem jurídica às crianças do 6º ao 9º ano. Segundo ele, a fase piloto do projeto, que aconteceu ano passado, deixou boas experiências que devem se repetir nessa nova edição.

“Em algumas escolas foi notável que as crianças assimilaram a mensagem. Durante a música, uma criança começou a chorar e descobriram que a mãe dela estava sofrendo violência, e foi feito um encaminhamento. Outra menina, que também se emocionou, teve a mãe assassinada pelo pai e a Coordenadoria prestou assistência a ela”, relembra.



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