Projeto de memorial já presumia existência de opala em Marte

O astromóvel Curiosity descobriu opalas durante sua missão em Marte. A pedra é pedra também é encontrada no Piauí

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Um projeto de implantação de um Centro Referência da Opala em Pedro II, elaborado em 2010, indicou a relação entre Marte e Piauí partindo da existência da pedra nesses dois locais distintos. O Museu da Opala, como chegou a ser chamado por seus idealizadores, ainda não saiu do papel, mas agora ganha atenção após uma descoberta que movimentou a comunidade científica.

Foi divulgado na semana passada, que o astromóvel Curiosity descobriu opalas durante sua missão em Marte. Essa pedra só é encontrada em dois lugares aqui na Terra, e um deles é no Piauí. A pedra preciosa encontrada pela NASA pode representar vantagens em futuras investidas humanas no planeta devido ao fato de que ela é, e pode, se moída e submetida ao calor, liberar sua água.

Projeto de memorial já presumia existência de opala em Marte (Foto: Reprodução/TV Jornal)

Nesta segunda-feira (16), em entrevista ao Notícias da Boa, apresentado pela jornalista Cinthia Lages, o arquiteto Marcelo Carvalho Ferraz, um dos autores do projeto de Centro de Referência da Opala, citou a relação que já era apontada no caderno do projeto.

“Já tínhamos visto em pesquisas sobre a ocorrência da pedra opala na Austrália, no Piauí, em Pedro II, em alguns países da África e em alguns pontos do México. Nessas pesquisas, aparecia sempre uma sombra de Marte que indicaria a presença da pedra Opala e que comprovaria a existência de água em Marte”, disse o arquiteto.

Segundo Marcelo Carvalho, a descoberta da Nasa exalta mais ainda a necessidade de instalar um local dedicado à pedra no município de Pedro II. No projeto elaborado em 2010, esse espaço apresentaria um viés educativo para oferecer ao público geral e aos visitantes da cidade um espaço democrático de conhecimento e reflexão sobre a história e importância dessa preciosidade que gera empregos e movimenta a economia.

“O projeto ainda não foi adiante por questões políticas e outros interesses que precisavam ser discutidos. O projeto inicial propôs um espaço de aproximadamente 200 metros quadrados, com sete eixos para representar toda essa cultura, desde a extração e confecção e comércio”, explicou.

Agora, com mais olhares voltados para a pedra encontrada no município, o arquiteto espera alcançar apoio necessário para que o Museu da Opala seja finalmente inaugurado.



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