Projetos vão combater dependência química nos presídios do Piauí

Sejus e Sesapi lançaram os projetos Nortear

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A Secretaria de Justiça do Piauí, em parceria com a Secretaria de Saúde, lançou, na terça (13), os projetos Nortear e Abordagem e Tratamento ao Tabagista. A inauguração solene dos projetos ocorreu na Colônia Agrícola Penal Major César Oliveira, no município de Altos.

O projeto Nortear funciona por meio de intervenções de psicólogos e busca melhorar a saúde de pessoas privadas de liberdade que estão em processo de abstinência de substâncias psicoativas. Já a Abordagem e Tratamento ao Tabagista visa a redução da prevalência de fumantes nas penitenciárias

De acordo com a coordenadora de Psicologia Prisional da Secretaria de Justiça, Olívia Normando, o projeto surgiu a partir da necessidade de se apresentar soluções para a dependência de drogas no sistema prisional.

“Esses projetos buscam o resgate da consciência de cada um de nós acerca do uso de drogas e serão a porta de entrada para o diálogo sobre o tema, de modo a combater e prevenir o problema”, destaca Olívia.

O reeducando Joel Carvalho, dependente químico, ressalta que já participou da primeira reunião de apresentação dos projetos e que deposita muita confiança nas atividades que serão desenvolvidas a partir de agora.

“Desde o primeiro encontro, percebemos que a Secretaria pretende nos ajudar, mas, também sabemos que o primeiro passo deve ser dado por nós mesmos. Vamos tentar e conseguir mudar de vida”, afirma.

A psicóloga da Colônia Agrícola Major César Oliveira, Caroline Cabral, destaca que o projeto Nortear visa realizar a psicoeducação e conscientização sobre os efeitos das drogas.

“Teremos encontros individuais e em grupo com os reeducandos assistidos por equipes de Psicologia, Enfermagem, Assistência Social e Espiritualidade. Assim, eles trarão suas demandas, seus problemas para avaliarmos”, explica.

Presente no evento, o secretário de Justiça do Estado, Daniel Oliveira, ressaltou a importância dos projetos para reeducandos, assim como para todos os que compõem o sistema prisional.

“Também nos preocupamos com a saúde dos reeducandos e temos que trabalhar para que projetos como estas se tornem modelo para o sistema prisional de outros estados”, pontua.



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