Protestos marcam uma série de comemorações realizadas no Dia do Trabalho em todo o mundo

rabalhadores também foram às ruas nas Filipinas, Mianmar e Indonésia para protestar por melhores condições de trabalho.

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Policiais usam a força para retirar ativista do Femen durante festa do Dia do Trabalho em Paris | Kenzo Tribouillard / AFP Photo
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As comemorações do Dia do Trabalho nesta quinta-feira (1º) são marcadas por uma série de protestos em vários países do mundo. Em Paris, na França, ativistas do grupo feminista fêmen foram detidas pela Força Nacional quando no centro da cidade com os seios de fora e a frase "Epidemia Fascista" escrita no peito. Trabalhadores também foram às ruas nas Filipinas, Mianmar e Indonésia para protestar por melhores condições de trabalho.

Na Turquia, segundo a agência Efe, grupos de manifestantes e a Polícia entraram nesta quinta-feira em confronto quando uma manifestação convocada por vários sindicatos tentou avançar rumo à praça Taksim, fechada por ordem do governo, para comemorar a festa do Primeiro de Maio, segundo informa a imprensa local. Pelo menos 139 pessoas foram detidas e outras 58 ficaram feridas.

Os primeiros choques foram registrados no bairro de Sisli como no de Besiktas, ambos a cerca de dois quilômetros de Taksim, onde as forças de segurança bloquearam com blindados as manifestações dos sindicatos.

Todos os acessos à praça estão fechados por cercas metálicas e só se permite o acesso aos moradores ou a quem trabalha na região, segundo o jornal "Hürriyet Daily News".

Os agentes usaram em alguns momentos granadas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar grupos menores de manifestantes.

Na Alemanha, Itália e Espanha também foram registrados protestos.

Na Rússia, em plena efervescência nacionalista alimentada pela crise na Ucrânia, cerca de 100 mil pessoas protestaram na Praça Vermelha de Moscou, muito próxima ao Kremlin, por ocasião do Dia do Trabalho, recuperando uma tradição soviética desaparecida há 23 anos.

"Putin tem razão", "Estou orgulhoso do meu país", afirmavam alguns dos cartazes mostrados pelos manifestantes, em meio a um mar de bandeiras russas.

Outros cartazes e representantes sindicais celebraram a incorporação da Crimeia à Rússia, que não é reconhecida pela Ucrânia e pela comunidade internacional.

"Um vento de liberdade sopra sobre a Crimeia", exclamou um homem com uniforme militar.

As celebrações de 1º de Maio também foram perturbadas no Camboja, onde os sindicatos pediram apoio aos trabalhadores do setor têxtil em greve em duas zonas econômicas especiais perto da fronteira com o Vietnã.

A maioria dos trabalhadores deste setor vital para a economia cambojana, que dá emprego a 650 mil pessoas, ganham menos de US$ 100 mensais.



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