“Quero que façam justiça por ela”, pede filha de Patrícia Acioli morta há 1 ano por PMs

As irmãs da magistrada, Márcia e Simone Acioli, afirmaram que a família está confiante na condenação dos 11 suspeitos do crime.

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A juíza Patrícia Acioli foi morta, há um ano, quando chegava em casa. | Reprodução
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Passou-se um ano desde que a juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros na porta de sua casa, em Piratininga, Niterói. Neste sábado, uma missa foi celebrada na Catedral Metropolitana, na Avenida Chile, no Centro da cidade, em memória à magistrada. O responsável pela cerimônia foi o bispo auxiliar do Rio, Dom Edson de Castro Homem.

Cerca de 50 pessoas compareceram à solenidade entre familiares e amigos. A filha mais velha de Patrícia, Ana Clara Acioli Chagas, de 13 anos, foi uma das pessoas que falaram durante a cerimônia. A menina disse que pensa em ser juíza para seguir o exemplo da mãe.

"Às vezes choro, mas é de saudade. Porque ela era uma mãe maravilhosa, me educava, brigava comigo, mas sempre muito carinhosa. Sinto muita falta dela, ela sempre me dava conselhos. Quero que ela seja lembrada como uma pessoa muito corajosa. Como ela lutava por Justiça, eu quero que façam isso por ela também", disse.

O bispo se referiu à magistrada como uma "uma brasileira extraordinária". "Um país como o nosso carece de figuras exemplares como Patrícia, que como profissional da Justiça teve muita coragem. Ela trabalhou pela Justiça, mas não obteve Justiça. O que nos parece uma fina ironia. Temos de nos perguntar, como brasileiros e cristãos, estamos construindo uma sociedade justa? Ela vai permanecer na nossa história, não é verdade que este país não tem memória", afirmou.

As irmãs da magistrada, Márcia e Simone Acioli, afirmaram que a família está confiante na condenação dos 11 suspeitos do crime. "Foi um ano muito difícil. Minha mãe acorda todos os dias sem vontade de viver, mas estamos lutando muito. A condenação será um exemplo de justiça para o país", contou Márcia.

O movimento Rio de Paz realizou um ato público, na manhã desta sexta-feira, na Praia de Copacabana, em memória da juíza assassinada no dia 11 de agosto de 2011. Foram colocadas na areia 21 fotografias de bala de revólver, relembrando os 21 tiros disparados contra a juíza. Um outro cartaz foi afixado em frente às fotos, com a frase: ?21 tiros na justiça: um ano do assassinato da juíza Patrícia Acioli?.



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