Ranking traz as 10 piores e 10 melhores estradas do Brasil; segundo a CNT

Nesta quarta-feira (29), a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou os rankings das 10 piores e melhores rodovias do Brasil, abrangendo uma extensão de 11.502 km na malha rodoviária nacional. O estudo avaliou diversos critérios, incluindo as condições de pavimento, sinalização, visibilidade, acostamento, pontes, entre outros aspectos.

Conforme o relatório, a pior rodovia identificada é a AM-010, que conecta Manaus a Itacoatiara, ambas localizadas no estado do Amazonas. Por outro lado, a melhor via, segundo a avaliação, encontra-se no Rio de Janeiro: a RJ-124, que realiza a ligação entre Rio Bonito e São Pedro da Aldeia.  Veja os rankings completos: 

Segundo a confederação, sanar os pontos críticos deve ser uma prioridade para a melhoria da qualidade das rodovias. No território brasileiro, 67,5% da extensão de rodovias pavimentadas é classificada como regular, ruim ou péssima. Para efetuar a recuperação dessas vias, por meio de medidas emergenciais como reconstrução, restauração e manutenção, estima-se que será necessário um investimento total de R$ 94,12 bilhões. 

A pesquisa identificou também 2.648 pontos críticos na malha rodoviária. São eles:

• 207 quedas de barreira;
• 5 pontes caídas;
• 504 erosões na pista;
• 1.803 unidades de coleta com buracos grandes;
• 67 pontes estreitas;
• 62 outros tipos de pontos críticos que possam atrapalhar a fluidez da via.

Será imprescindível realizar a reconstrução de 628 km de rodovias onde a superfície encontra-se deteriorada. Além disso, há a necessidade de empreender a restauração de 39.357 km de vias, nas quais foram identificados problemas como trincas, buracos, ondulações, remendos e afundamentos. Adicionalmente, a manutenção de 62.278 km de rodovias classificadas como desgastadas também é requerida.

Público × privado

O estudo mostra que as rodovias públicas, que representam 76,6% da extensão pesquisada este ano, apresentam percentuais maiores de avaliações negativas (77,1%). Já entre as rodovias concessionadas, que representam 23,4% da extensão pesquisada em 2023, 64,1% da extensão da malha foram classificadas como boa e ótima.