Rebelião em cadeia termina com 3 jovens mortos e um decapitado

A rebelião teve início ontem e terminou na madrugada desta quarta-feira.

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A diretora da Funase (Fundação de Atendimento Socioeducativo) de Cabo de Santo Agostinho (PE), Suzete Lúcio, afirmou nesta quarta-feira que a rebelião que resultou na morte de três internos à insatisfação dos internos com a repressão ao tráfico de drogas e à prostituição no local.

A rebelião teve início ontem e terminou na madrugada desta quarta-feira. Um dos internos mortos, Alan Fraga de Oliveira, 21, foi decapitado e teve sua cabeça jogada para fora da unidade pelos rebelados. Oliveira comandaria uma facção de internos na Funase e foi morto supostamente por grupos rivais. Outras três pessoas ficaram feridas durante a rebelião.

A polícia ainda não sabe o que provocou a confusão. No final da tarde de ontem, internos atearam fogo em colchões dentro de uma cela e iniciaram a depredação do prédio. Houve tumulto e três agentes de segurança foram feitos reféns. Seus equipamentos de comunicação foram roubados e usados pelos rebelados para se comunicar com a polícia.

Os internos reclamavam da situação na unidade, que tem capacidade para abrigar 166 pessoas e está superlotado, com 368 internos. O portão principal de acesso foi bloqueado por dentro para impedir a entrada dos policiais, mas cerca de 50 homens do Batalhão de Choque da PM invadiram o local pelos fundos.

Bombas de efeito moral foram detonadas, e os três agentes reféns foram libertados, sem ferimentos. Alguns internos tentaram fugir, mas foram recapturados. A situação foi controlada na madrugada, mas o clima ainda continuava tenso na manhã de hoje.



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