Restos mortais de Dom Inocêncio foram trasladados para memorial

A missa de translado foi celebrada pelo bispo Dom Eduardo Zielski

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A missa de translado dos restos mortais de Dom Inocêncio foi celebrada na última terça-feira (7) em São Raimundo Nonato (PI). A cerimônia faz parte do processo de beatificação que pode tornar o primeiro santo do Piauí, que morreu em 1959.

A missa de translado foi celebrada pelo bispo Dom Eduardo Zielski, acompanhada também de padres da Diocese de São Raimundo Nonato, agentes das pastorais, religiosos e centenas de fiéis participaram do ato litúrgico.

Os restos mortais de Dom Inocêncio foram exumados em uma cerimônia fechada. Nesta terça-feira, foram apresentados à igreja para o reconhecimento canônico e instalação do tribunal para a causa de beatificação.

A beatificação é uma etapa do processo de canonização. Nesta fase são analisadas provas sobre os possíveis milagres atribuídos ao candidato. Para isso, os postulados, que foram enviados pelo Vaticano, vão escutar diariamente em um ‘Tribunal Eclesiástico’, aqueles que atribuem ao Servo de Deus intercessões de graças divinas.

Foi este o momento anunciado mais esperado pelos devotos, a veneração às relíquias do sacerdote candidato a santo. São fragmentos, ossos, dentes e parte do crânio. Um momento que se repetiu depois de 58 anos, com o início do processo de beatificação.

Foram mais de duas horas de cerimônia e durante todo esse tempo ficou visível na expressão de cada devoto a emoção pelo momento, um misto de felicidade e esperança, que também tomou conta dos padres da Diocese que estiveram presentes em São Raimundo Nonato.

As relíquias que passaram por tratamento feito pelo postulador e notário do Vaticano ficaram no altar, sendo admirada, fotografada por câmeras e celulares, para recordar este fato extraordinário vivenciado pelos presentes que podem se considerar privilegiados.

Por falar em privilégio, no fim da missa, postulador e notário fizeram o ritual para colher as assinaturas da Ata que foi lacrada dentro da nova urna e ai, além dos integrantes do Tribunal Eclesiástico, assinaram o documento histórico às autoridades políticas que prestigiaram a cerimônia.

A Ata da Cerimônia foi colocada junto aos restos mortais, despertando a curiosidade dos fiéis que estavam presentes. Em seguida, foi feito o translado até a urna, que ficará em um local de veneração.

Para que Dom Inocêncio seja declarado beato é preciso que a igreja reconheça um milagre pela intercessão do Monsenhor e depois, para ser considerado Santo, mais um milagre precisa ser comprovado pelos peritos do Vaticano. Um processo longo que pode durar décadas, mas depende dos fiéis que vão pode ajudar contando histórias e apresentando cartas e documentos que falem sobre os possíveis milagres.



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