Resultado errado de exame separa casal e clínica é condenada

Resultado errado de exame separa casal e clínica é condenada

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Cl?nica Perinatal, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, foi condenada pelo Tribunal de Justi?a a pagar R$ 10 mil de indeniza??o por ter dado o resultado errado de um exame de sangue, feito num beb? rec?m-nascido. O resultado acarretou uma d?vida que envolvia fidelidade conjugal, pois tornava imposs?vel que o beb? fosse filho do verdadeiro pai. ?

A m?e da crian?a, Laura de F?tima Fernandes, conta que na ?poca do nascimento de Vict?ria Giovanna, prematura que nasceu com apenas cinco meses em 2004, foi feito um exame de sangue, extra?do do cord?o umbilical. O resultado indicou o sangue do tipo A positivo. E o sangue, tanto da m?e quanto do pai, ? O negativo.

O casal consultou um pediatra. Com base no exame, ele afirmou que a crian?a n?o poderia ser filha de E. P. M., marido de Laura na ?poca. O ent?o marido passou a desconfiar de Laura. ?A partir do laudo do hospital ele come?ou a desconfiar", conta a m?e, que se separou do marido menos de um m?s depois do nascimento de Vict?ria.

O pai da crian?a n?o quis comentar o caso. "Isso tudo ? muito constrangendor para mim. N?o quero comentar o assunto", argumenta E. P. M., que pretende ainda entrar com a??o contra o Tribunal de Justi?a por ter divulgado o caso.

?Est?vamos separados. Eu engravidei e n?s reatamos. N?o tiro a raz?o dele de desconfiar de mim. Se fosse ao contr?rio faria a mesma coisa. Mas eu n?o tinha a menor d?vida de que a filha era dele. Foi uma coisa humilhante, mas entendo o lado dele?, disse Laura, que fez outro exame sete meses depois, quando j? estava separada. ?N?o podia fazer o exame naquela hora. Minha filha nasceu com cinco meses, teve tr?s paradas respirat?rias, era muito pequena. Seria uma maldade com ela.?

O exame foi repetido duas vezes em dois laborat?rios diferentes. Os dois resultados deram tipo sang??neo de Vict?ria como O negativo, igual ao dos pais.

No processo em que pediram a indeniza??o por danos morais, Laura, que ? comerciante, e o pai, policial militar reformado e advogado, juntaram como prova principal a documenta??o de alta m?dica da crian?a. ?A verdade sempre aparece. Eu pedi a indeniza??o por uma quest?o moral. Esse dinheiro n?o paga nem a faculdade do meu filho?, reclama a m?e.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES