Rio: Bebê ferido no útero da mãe está com bala alojada na cabeça

“A bala está superficial, mas o estado de saúde da criança é instável”, informou um profissional de enfermagem do hospital, que preferiu não ser identificado.

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O bebê de oito meses que foi atingido ainda no útero da mãe, após ser mais uma vítima de bala perdida no Rio de janeiro, está com a mesma alojada na região da cabeça. O caso ocorreu na noite do último sábado (06), na comunidade Terra Nostra, em Costa Barros. Segundo profissionais que trabalham no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, para onde a mulher foi levada pela família, os tiros atingiram um braço e a barriga da gestante.

"A bala está superficial, mas o estado de saúde da criança é instável", informou um profissional de enfermagem do hospital, que preferiu não ser identificado. A vítima, grávida de oito meses, passou por uma cesariana de emergência. Tanto o recém-nascido como a mãe estão internados em leitos de terapia intensiva.

Nas redes sociais, familiares da gestante contam que a mulher e os dois filhos estavam numa casa de festa infantil, por volta das 20h30, quando ela foi atingida. "Eles estão se recuperando", afirmou uma prima da vítima.

Rafael Ribeiro/Framephoto / Agência O Globo / Agência O Globo

A Fundação Rio Saúde, da prefeitura, que administra o Ronaldo Gazolla, confirmou que a mãe e o bebê feridos pelos disparos foram socorridos e estão internados. Mas não informou o estado de saúde dos dois a pedido da família da paciente.

A assessoria da Secretaria de Polícia Militar informou que o 41º BPM (Irajá) não realizou operação em Costa Barros na noite de sábado nem recebeu qualquer chamado para a ocorrência de uma grávida baleada. Já a Secretaria de Polícia Civil afirmou que não houve registro na 39ª DP (Pavuna) por parte de familiares da vítima, mas ao tomar ciência do caso, a delegacia fez o registro e vai apurar as circunstâncias do fato.

"A família levou a gestante para o Ronaldo Gazolla, comunicou que era um caso de bala perdida e afirmou que não queria registrar boletim de ocorrência na polícia". contou um profissional de enfermagem.



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