Rio Marataoan, na cidade de Barras, continua em cota de alerta, diz CPRM

O nível das águas do Rio Marataoan, na cidade de Barras, continua em cota de alerta, segundo boletim do Serviço Geológico Nacional (CPRM), divulgado na manhã deste domingo (19). O nível do rio é de 3,81 m e deve ter pequena redução no nível nas próximas 8 horas, caso não verifiquemos grandes volumes precipitados neste intervalo de previsão, e chegar a 3,79 m, continuando em cota de alerta com 41 cm abaixo da cota de inundação.

Os órgãos competentes devem se manter em alerta quanto as ações de remediação a serem adotadas com relação às populações ribeirinhas.

Em relação à Barragem de Boa Esperança, foi informado que a Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF vem praticando uma defluência média em torno de 800 m³/s e a barragem está com volume útil em torno de 66,28%.

Em Floriano e Barão de Grajaú/MA, o nível atual do rio Parnaíba é de 5,00 m, sendo prevista redução do nível nas próximas 8 horas, chegando em valores em torno de 4,77 m. 

Em Teresina e Timon/MA, o nível atual do rio Parnaíba é de 4,47 m, sendo previsto que nível chegue, nas próximas 8 h, em 4,50 m, mantendo-se em condição de normalidade, caso não ocorram grandes volumes precipitados no intervalo da previsão.

Com relação à Luzilândia, a cota atual do rio Parnaíba é de 4,03 m, devendo ter o nível reduzido nas próximas 12 h para valores em torno de 4,00 m, ficando no limiar de sair da cota de atenção e entrar em normalidade.

A cota atual do rio Poti na estação Fazenda Cantinho II, em Teresina, é de 4,38 m e deverá sofrer redução do nível nas próximas 10 horas para valores em torno de 4,17 m, continuando em situação de normalidade.

Já o rio Longá em Esperantina tem cota atual de 5,59 m, 19 cm acima da cota de atenção, e tem previsão de  diminuição do volume nas próximas 8 horas chegando a valores em torno de 5,58 m, caso não verifiquemos precipitações significativas no intervalo desta previsão, continuando em cota de atenção.

As previsões apresentadas neste Boletim são baseadas em modelos hidrológicos e estão sujeitas às incertezas inerentes aos mesmos. Os dados hidrológicos utilizados neste Boletim são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), operada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).