Salário mínimo de R$ 1.550 é aprovado em São Paulo

Deputados também incluíram cuidadores de idosos entre os trabalhadores com direito ao mínimo paulista. Reajuste varia entre 18,7% e 20,7%.

Salário mínimo de R$ 1.550 é aprovado em São Paulo | Natalia Filippin/G1
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A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o novo salário mínimo estadual de R$ 1.550. O valor foi votado durante sessão extraordinária na noite desta quarta-feira (10). O reajuste passa a valer após a sanção de Tarcísio de Freitas, Governador de São Paulo.

Antes, o mínimo paulista tinha duas faixas: de R$ 1.284 e R$ 1.306. Agora, o valor de R$ 1.550 foi fixado como base para todos, o que representa um reajuste de 20,7% para quem recebia a primeira faixa e de 18,7% para a segunda.  O aumento previsto pela atual gestão paulista também é significativamente superior ao concedido para o mínimo estadual em 2022, que foi de 10,3%.

“Daqui de Nova York, em missão para buscar investimentos para São Paulo, recebo a excelente notícia de que a Assembleia aprovou o novo salário mínimo paulista de R$ 1.550 proposto pelo Governo de São Paulo. Agradeço o empenho dos nobres deputados e deputadas, que estão atentos às necessidades das pessoas e atenderam prontamente ao chamado para valorizar os trabalhadores paulistas. A dedicação da casa tem sido muito valiosa para promover os avanços que SP precisa”, afirma Tarcísio.

Durante a sessão, os deputados também decidiram incluir os cuidadores de idosos entre os trabalhadores que têm direito ao mínimo paulista. O salário mínimo de São Paulo deve ser usado para categorias profissionais sem pisos salariais definidos por lei ou convenção coletiva. 

O projeto que autoriza o reajuste foi enviado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O valor é maior que o salário mínimo federal, que foi fixado em R$ 1.320. Com a aprovação do projeto na Alesp, o texto retorna para sanção do governador.

Criado em 2007, o piso estadual permite que trabalhadores paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. Os valores propostos pelo Governo do Estado levam em conta as condições de demanda de mão-de-obra e custo de vida em São Paulo, incorporando especificidades do mercado de trabalho local.



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