Sebastião Ribeiro: “vou entrar na Justiça contra os que me ofenderam”

Em entrevista ao <b>Jornal Meio Norte</b>, ele negou favorecimento à empresa de construção ligada à sua família com o Dnit

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O escândalo nacional de obras superfaturadas e desvio de dinheiro público envolvendo o Ministério dos Transportes, comandado pelo Partido da República, e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura

de Transporte), não chegou ao Piauí. É isso o que garante o superintendente regional do Dnit no Estado, Sebastião Ribeiro. Em entrevista ao Jornal Meio Norte, ele negou favorecimento

à empresa de construção ligada à sua família com relação a participação em licitações para a condução de obras no órgão.

Ribeiro destacou ainda que deverá acionar a Justiça contra aqueles que divulgaram o que ele chama de ?mentiras deslavadas?. O superintendente do Dnit também destacou que não existe contra o órgão no

Piauí nenhum inquérito policial instaurado pelo departamento de Polícia Federal do Estado, e que ele não recebeu nenhuma notificação, intimação ou citação. Ele também frisou a importância do papel dos órgãos de controle, que verificam a utilização de recursos

federais.

Jornal Meio Norte: Como o senhor se posiciona em relação a colocações de que o Dnit do Piauí estaria beneficiando a Construtora Jurema, que pertence a pessoas da sua família?

Sebastião Ribeiro: É uma deslavada mentira. Inclusive, algum ressentido aqui pegou essa nota e mandou para o Jornal Folha de São Paulo, e publicaram lá que o Dnit pagou R$ 60 milhões, desse total R$ 36 milhões para a Jurema. É uma mentira, naquele ano o Dnit pagou R$ 153 milhões e R$ 36 milhões à

Jurema. A Jurema, hoje, o único contrato que ela tem conosco vai acabar agora no dia 21 de dezembro de 2011. Eu, enquanto chefe do Dnit, eles ganharam uma obra em 2009, outra em 2010. Eles inclusive me procuraram e disseram ?rapaz, participamos de mais de 100 e ganhamos duas?. Posso dizer que posso ter sido até um bom gestor, mas eu fui um mau cunhado. Eu não dei obra nenhuma para

meus cunhados. Então eu acho que devo estar bem lá no Dnit, mas ruim com meus cunhados. Esses órgãos públicos vivem em contato o tempo todo com os órgãos de controle, eu faço é chamar eles. Eu não erro, porque eu não tenho dinheiro para pagar.

Confira a íntegra da entrevista no Jornal Meio Norte desse domingo que está nas bancas.



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