Secretarias reforçam novas políticas de ensino prisional do Piauí

Políticas de educação que vêm sendo desenvolvidas em presídios.

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O secretário da Justiça, Daniel Oliveira, e a equipe da Coordenção de Ensino Prisional da Secretaria de Estado da Justiça se reuniram, nesta segunda-feira (11), com a secretária da Educação, Rejane Dias, para tratar sobre as políticas de educação que vêm sendo desenvolvidas nas penitenciárias do Piauí.

Informações da Coordenação de Ensino Prisional apontam que, nos primeiros meses de 2016, foram realizadas 927 matrículas de detentos do estado para programas educacionais nas penitenciárias. Em relação a 2015, houve um aumento de 347 matrículas de pessoas privadas de liberdade nos programas de educação em 10 unidades penais.

"Estamos dando um grande passo para ampliar o acesso à educação de qualidade no estado e isso inclui, também, o ensino nos presídios, colaborando para despertar o interesse dos reeducandos pelo estudo, possibilitando a eles novas oportunidades de vida", pontua a secretária Rejane Dias.

Os programas educacionais desenvolvidos no sistema prisional são a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que teve 742 matrículas; Canal de Educação, com 65 matrículas; e o Brasil Alfabetizado, que está sendo implantado pela primeira vez nas unidades penais e matriculou 120 reeducandos, neste ano.

O secretário da Justiça, Daniel Oliveira, observa que, de 2015 para cá, o ensino prisional deu um salto de quase seis vezes, em comparação a 2014, ano em que apenas 164 detentos estudavam. O gestor observa, ainda, que as secretarias da Justiça e da Educação estão viabilizando o Plano Estadual de Educação nas Prisões.

"A nossa meta é universalizar o ensino no sistema, levando educação para todas as 15 unidades penais. Estamos avançando significativamente nesse sentido, inclusive, reforçando outros projetos educacionais, como o Leitura Livre, bem como arrecadando livros para aumentar o acervo de bibliotecas nos presídios", pontua o gestor.

Pela parceria entre a Secretaria da Justiça e a Secretaria da Educação, o sistema prisional recebeu, em janeiro deste ano, 24 mil livros didáticos, adquiridos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Dentre as áreas estão Física, Matemática, Português, Geografia, Biologia, Filosofia, Inglês, Espanhol, Química e História.



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