Sem nenhum acordo, Polícia Legal vai continuar no Estado do PI, diz Sinpolpi

Os policiais, em reunião na semana passada, com representantes do Governo do Estado, chegaram a um acordo com um reajuste salarial de 40%

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Policiais civis e Governo do Estado não chegaram a um acordo e o movimento Polícia Legal deverá ficar mais radical a partir de agora. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Cristiano Ribeiro, afirmou que a categoria quer solicitar a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a Secretaria Estadual de Segurança.

"Nós já ouvimos várias denúncias de irregularidades naquela secretaria e queremos pelo princípio da transparência que isso seja averiguado. Quem não deve não teme, então esperamos que nã haja resistência, mas se houver isso já vai sinalizar para a possibilidade de que tem algo de errado", argumentou Cristiano.

Os policiais, em reunião na semana passada, com representantes do Governo do Estado, chegaram a um acordo com um reajuste salarial de 40% em relação ao que ganha hoje um delegado, no Piauí. O Governador Wilson Martins, no entanto, recusou a proposta, segundo Cristiano.

Hoje os policiais ganham 25% do que ganha um delegado. "Nós já chegamos a ganhar 68% do salário dos delegados aqui no Estado e o percentual de hoje mostra o quanto estamos desvalorizados", reclamou Cristiano.

Os policiais irão realizar ainda uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Piauí, para discutir as necessidades da classe e a forma como o trabalho deles é desempenhado hoje, com todas as deficiências estruturais e de pessoal enfrentadas pela classe.

Além disso, eles já planejam uma série de ações para chamar atenção da sociedade e buscar mais uma vez, com o Governo do Estado, um acordo que contemple os profissionais.

"Vamos fazer manifestações, protestos em frente ao Karnak, mas tudo isso ainda está sendo discutido com a classe, pois não podemos decidir nada sozinhos, tudo tem que ser deliberados.

Para isso, vamos realizar reuniões e assembleias com os policiais. Não podemos aceitar essa proposta que já foi recusada por nós outras vezes e também não vamos nos acomodar", encerrou Cristiano.



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