Seminário do MP aborda Violência Contra Crianças e Adolescentes

Promotores de Justiça e Conselheiros Tutelares estiveram presentes.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude (CAODIJ), em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), realizou na última sexta-feira, 11 de maio, o Seminário de Combate à Violência Contra Crianças e Adolescentes.

A capacitação aconteceu no auditório sede do Ministério Público do Piauí (MPPI), na zona leste de Teresina. O evento contou com a participação de promotores de Justiça, servidores do Ministério Público, conselheiros tutelares e sociedade em geral.

O seminário integra o conjunto de ações que serão realizadas no âmbito do projeto "Ação estadual em defesa da infância e da adolescência contra todo tipo de violência", coordenado pelo CAODIJ, que faz parte do Plano Geral de Atuação 2018/2019 do Ministério Público e tem o objetivo de adotar medidas de educação, prevenção e repressão à violência, por meio da atuação integrada da instituição ministerial e parceiros no enfrentamento deste sério problema.

Três palestrantes abordaram temáticas relacionadas à proteção dos direitos de crianças e adolescentes. A assistente Social Mayra Veloso, coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS/Norte), falou sobre a tríade família, sociedade e estado na prevenção da violência. Ela destacou ainda a importância dos profissionais se manterem inseridos no meio da sociedade, ocupando os espaços do cotidiano.

Já a promotora de Justiça Lia Burgos, coordenadora do CAODIJ/MPPI, falou sobre a Lei Federal 13.431/2017 e os novos mecanismos de combate à violência. A referida lei estabelece os parâmetros para os chamados depoimentos especiais, bem como o papel dos órgãos da rede de proteção das crianças e adolescentes.

Segundo Lia Burgos, um dos pontos positivos foi o direito da criança ao depoimento e escuta especializada, que antes era facultativo. "A importância é dar um primeiro parâmetro para atuação dos colegas promotores de Justiça e os parceiros da rede de proteção, que em determinadas situações poderão fazer a escuta especializada. Na segunda etapa, nós vamos traçar essas estratégias de trabalho para 2018 e 2019, porque esse é o tema do nosso projeto no Plano Geral de Atuação", disse.

Encerrando a programação, o promotor de Justiça Sinobilino Pinheiro, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais (CAOCRIM), abordou os aspectos doutrinários e jurídicos dos crimes contra a dignidade sexual. "Vamos tentar inserir as pessoas que estão aqui na discussão criminal falando como são classificados esses delitos, de acordo com a legislação e entendimento jurisprudencial, abordando tudo isso na prática", pontuou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES