Seminário trata sobre reinserção social de pessoas detidas no PI

A terapia comunitária integrativa é um espaço de acolhimento

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A Penitenciária Feminina de Teresina sediou, o 5° Seminário de Terapia Comunitária Integrativa, como parte do projeto Além das Grades, desenvolvido na unidade e que tem como finalidade  a formação de terapeutas comunitários integrativos, para promoverem atenção primária à saúde nas unidades, ajudando no processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade nos presídios.

De acordo com Narcizo Chagas, coordenador geral do Seminário e membro do Instituto Maria dos Prazeres - entidade que promoveu o evento em parceria com a Secretaria de Justiça do Piauí e a Vara de Execuções Penais de Teresina - a terapia comunitária integrativa é um espaço de acolhimento para tratar do sofrimento das pessoas, por meio do diálogo e interação, como forma de promover a resiliência.

A enfermeira Maria Clara Evangelista Ferreira, que atua na Penitenciária Feminina de Teresina, explica que a terapia comunitária integrativa "vem como um mecanismo para avaliar e amenizar os sofrimentos de quem está preso, colaborando para que essas pessoas possam se transformar, de modo a retornarem para a sociedade e não reincidirem no crime".

O Seminário de Terapia Comunitária Integrativa, com o tema principal "O cárcere como espaço de cuidado integral, educação e cidadania: é possível?", foi realizado durante todo o dia e contou com a colaboração de autoridades que atuam diretamente com o sistema prisional que ministraram palestras sobre pontos ligados à temática central.

"Esse projeto trabalha através nos espaços de ressocialização que existem nas penitenciárias e abre novas possibilidades para aperfeiçoar a execução das políticas públicas, no âmbito do sistema prisional, que ajudem melhorar a execução penal, a ressocializar e combater a reincidência criminal", pontua o secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira.

Para a reeducanda Juraci Alves Guimarães Rodrigues, a Terapia Comunitária Integrativa mudou sua vida. "Tem me ajudado muito, aqui. No momento em que comecei este trabalho foi um avanço e eu espero que este projeto continue, para que ele fique sempre ajudando as pessoas que estão precisando", comenta.



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